quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Introdução aos Estudos Históricos

Tudo o que há no mundo hoje, só existe porque atrás dele permanece uma história. Nada somos além de sermos captadores de um conjunto de conhecimentos já obtidos ao longo da nossa história e através de nossas necessidades os aperfeiçoamos.

O que é História?
A palavra história, tem sua origem no grego antigo historía, que significa pesquisa, relato, informação. Assim sendo, a história se constitui na investigação e ao estudo do processo histórico, dos diferentes grupos humanos.
Heródoto, o pai da História
O grego Heródoto (485-425 a.C.) é considerado o pai da História. Foi ele que ordenou objetivamente os fatos passados já ocorridos, intercalando os fatos ocorridos, com a culturas dos povos. Fez inúmeras viagens, relatou guerras entre a Grécia e a Pérsia e fundou um novo modo de registro dos fatos.

Importância da história
Muitos me perguntam: “Porque tenho que estudar história? ” Ou “Porque tenho que saber disto? ” Ora, se hoje vivemos em um mundo digital, onde pessoas tem suas vidas prolongadas pelos avanços da medicina, só foi possível porque ao longo dos séculos obteve avanços científicos e estudados devido a história de ciência.
Outros tantos, me questionam porque fui estudar história?! Respondo sempre, porque sou curioso e somente a história nos explica as nossas realidades vivenciadas no hoje.
A história está presente no nosso cotidiano. Os aspectos econômicos, sociais e culturais de um país como o Brasil são muito diferentes dos EUA e Canadá por exemplo. Mas ambos estão no mesmo continente e foram colônias de países europeus, então, o que de diferente ocorreu para EUA e Canadá serem tão díspares em relação ao Brasil? Para tudo isto, encontrei explicação na história.

Fontes históricas
As fontes históricas podem ser divididas em: material, livros, documentos, objetos, jornais, pinturas, construções ou vestígios de construções, armas entre outras; imaterial, depoimentos e histórias transmitidas oralmente ao decorrer do tempo.
Time do Grêmio FBPA, início do século XX
Ao analisar uma fonte histórica, percebe-se o período histórico, os costumes, culturas, as tradições, a tecnologia, uma infinidade de fatores, a fim de enter o contexto da época. 
Ao analisar a foto do time do Grêmio no início do século XX, percebemos a diferença dos dias atuais. Os jogadores estão usando gravata, bota e chapéu, muito mais preocupados com a moda da época do que com a praticidade ou conforto do jogador. Sem falar que  quase todos ostentando seus bigodes, muito comuns para a época.
Contudo, não é possível  resgatar ou recriar o passado. Porque o que é passado, já passou, quando um historiador ou arqueólogo vão analisar os fatos passados, estes fatos são analisados partindo do princípio das vivências atuais do profissional. Filósofo grego Heráclito já disse: “Não podemos nos banhar duas vezes no mesmo rio porque as águas se renovam a cada instante. ”

Tempo e história
Relógio solar
Os relógios e os calendários são formas de medir o tempo. Os relógios mais antigos de que se tem notícia datam de mais de 4000 anos atrás. Foram criados a partir da observação do movimento do sol, composto por uma haste presa a uma superfície plana, sendo assim chamados de relógios de sol.
Por volta do ano 800 d.C., foi criado a ampulheta. Ela era formada por dois recipientes maiores, interligados por um orifício ao qual escorrem grãos de areia. Cada vez que o recipiente inferior fica cheio, a ampulheta é virada. Cada virada da ampulheta marca a passagem de um certo tempo.
Ampulhieta
Outra forma de medir o tempo é o calendário. Diversos povos desenvolveram calendários ao longo de suas existências. Existem várias formas de conceber um calendário, os mais utilizados são:
a)      O calendário lunar: são aqueles que dividem o tempo de acordo com o movimento da Lua em torno da Terra. Os islâmicos utilizam este tipo de calendário
b)      O calendário solar: é baseado na rotação da Terra em torno do Sol. Possui 365 dias, tempo que a Terra leva para fazer o movimento de translação em torno do Sol. O calendário cristão é um calendário solar.
c)      O calendário lunissolar: baseia-se no mês lunar, mas procura fazer concordar o ano lunar com o solar, por meio da intercalação periódica de um mês a mais. Os judeus utilizam esse calendário.
Como a contagem do calendário ocidental cristão é feito a partir do nascimento de Cristo, utilizamos os tempos anteriores de Cristo com “a.C.” e depois de Cristo com “d.C.”. Assim sendo, a contagem dos anos até o nascimento de Cristo é de forma decrescente e posteriores ao nascimento de Cristo, ano 1, são crescentes: 1978 a.C., 301 a.C., 12 a.C., 1, 12 d.C., 301 d.C., 1978, 1983, 1995, 2001, 2014.


O século: um conjunto de cem anos
O calendário cristão pode ser ainda organizado em séculos, ou seja, em grupo de cem anos. O primeiro século da era cristã, inicia-se quando acredita-se ser o nascimento de Cristo, que vai do ano 1 até o ano 100. Para descobrir o século é utilizado duas operações:
a) Se o ano acaba em “00”, basta eliminar os zeros e temo o século. Exemplo: 1500 = 15 = século XV; 1800 = 18 = século XVIII.
b) Quando o ano não termina em “00”, retiramos os dois últimos algarismos e somamos “1” ao número que sobrara. Exemplo: 1942 = 14 + 1 = 15 = século XV.

Divisão da história Ocidental
Para organizar os acontecimentos no tempo, os historiadores levaram em consideração o tempo cronológico, que é medido pelo calendário e relógio. Para facilitar o estudo do passado, e a localização, a história ocidental foi dividida em 5 marcos históricos importantes ocorridos da Europa.
Contudo, esta divisão eurocêntrica da história, vem ganhando muitas críticas, pois não é possível dividir a história do mundo, tendo como base apenas a Europa.  Outra crítica, é que um fato histórico ocorrido não seria capaz de mudar a cultura e o modo de pensar até então.

Algo semelhante em desejar um feliz ano novo, e que o próximo ano vindouro será de realizações. Ora, apenas foi trocado o número do ano, não irá ocorrer algo extraordinário em um passe de mágica e tudo será resolvido a partir de um ano que está chegando.






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