sexta-feira, 31 de julho de 2015

EM 31 DE JULHO DE 1498, Grandes Navegações - Cristóvão Colombo descobre a Ilha de Trinidad em sua terceira viagem à América.
Energia e ambiente global
Energia corresponde à capacidade de produzir trabalho ou executar ação. Isso significa que todo o corpo precisa de energia para se movimentar. À medida que a capacidade produtiva das sociedades foi se ampliando, houve um inevitável aumento do consumo de energia. Para suprir tais necessidades, novas fontes começaram a ser buscadas e desenvolvidas.
1. Energia e ciclos industriais
A Revolução industrial trouxe com ela uma inovação tecnológica em geração de energia. Até o século XVIII, a evolução do consumo e o aprimoramento de novas tecnologias de geração de energia foram lentos e descontínuos. Somente com a revolução Industrial, trouxe alterações neste panorama.
Energia hidráulica
Á pioneira na geração de energia. O ciclo hidráulico, é baseado no giro de turbinas hidráulicas ou de moinhos de água permitia acionar equipamentos, foi utilizado pelos homens durante muitos séculos.
Energia mineral
O ciclo do carvão mineral foi introduzido durante a I fase da Revolução Industrial, consistia na geração de energia a partir do calor extraído da queima de carvão.
Nas primeiras décadas do século XX, foi disseminado os motores que funcionavam por meio de combustão interna (também chamados de motores por explosão). Com ele, o petróleo se consolidou como um dos principais geradores de energia desde então nos países industrializados. Além de servir de combustível para automóveis, aviões e tratores, ele é utilizado como fonte de energia nas usinas termelétricas e como matéria prima para diversas indústrias químicas.
O gás natural, que já foi descartado como um subproduto desnecessário na produção de petróleo, agora é considerado um recurso muito valioso.
Energia elétrica
Em meados do século XIX, a invenção dos geradores elétricos possibilitou a produção de eletricidade em grande escala. Essa forma de energia operou importantes transformações no processos produtivos e na vida cotidiana das populações das sociedades industrializadas, que passaram a utilizar dezenas de eletrodomésticos.
Desde a década de 1970, a produção e o consumo da energia nuclear vem crescendo de maneira significativa nos países desenvolvidos.
Combustíveis sólidos
Nos países mais pobres, os chamados combustíveis sólidos, fontes de energia tradicionais como a lenha, ainda são largamente utilizados.
Consumo de energia no mundo
De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), o consumo de energia per capta no mundo em 2005 foi de cerca de 1,8 tonelada de petróleo (TEP), unidade de energia que corresponde à queima de uma tonelada de petróleo bruto. Mas esse número tem um significado restrito. Os EUA, com menos de 300 milhões de habitantes, consumiram 4 vezes mais energia que o continente africano inteiro, onde há cerca de 890 milhões de pessoas.
A AIE publicou que em 2007 as fontes primárias de energia se consistiam em petróleo (36,0%), carvão mineral (27,4%), gás natural (23,0%), acumulando um total de 86,4% como principais fontes de energia primária no mundo. Outras fontes de energia, em 2006, incluiu a energia hidrelétrica (6,3%) e energia nuclear (8,5%).3 O consumo de energia mundial foi e está crescendo 2,3% ao ano.
Efeitos no meio ambiente
A queima do petróleo, carvão e em menor escala o gás natural libera gases poluentes na atmosfera, entre eles os gases de efeito estufa, diretamente associados ao aquecimento global.
Diversos outros problemas ambientais estão associados à produção e ao consumo de energia. No caso do carvão, os impactos ambientais começam já nos procedimentos de extração, com a devastação da cobertura vegetal. O petróleo também pode gerar desastres ambientais, como por exemplo, quando ocorrem vazamentos nos navios de transporte. A construção de grandes usinas hidrelétricas, por sua vez, resulta na inundação de vastas áreas, causando alterações profundas nos ecossistemas e deslocamento de populações.
A energia nuclear não produz emissões atmosféricas e é uma opção eficiente na geração de energia: com muito pouco urânio enriquecido, obtém-se grande quantidade de energia. Porém, a geração de energia nuclear traz com ela o problema do lixo atômico. O resíduo gerado com alto poder de contaminação, não tem uma solução para seu descarte. Atualmente se faz o descarte através de containers que são lançados no fundo do mar, onde ficarão por centenas de milhares de anos.
Além do lixo atômico, outro problema é a poluição térmica, causada pelas centrais nucleares: a água superaquecida pelos reatores transfere calor para os rios, mares e depósitos subterrâneos pelos quais circula, comprometendo os ecossistemas.
Não é por acaso que os países que mais consomem energia, figuram ente os maiores geradores de gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2), um dos principais responsáveis pelo efeito estufa.
2. As fontes e as formas de energia
Os recursos energéticos estão distribuídos de forma desigual no mundo. Nem sempre os maiores produtores de energia são os maiores produtores.
Carvão mineral
O carvão mineral formou-se pelo longo processo de soterramento de florestas localizadas em regiões lacustres[1] ou pantanosas. A matéria orgânica depositada por essas florestas formou depósitos de turfa[2] que mais tarde deram origem a grandes jazidas carboníferas, que em geral estão em reservas subterrâneas (cerca de 75%). A China e os EUA são os maiores produtores mundiais de carvão, seguidos por Índia, Austrália, Rússia e África do Sul.
Petróleo
O “óleo de pedra” é um hidrocarboneto[3] formada pelo acúmulo e pela decomposição de material orgânico (restos de plantas, animais e microrganismos), depositados no fundo dos mares e oceanos. Esses depósitos formam camadas que sofrem ao longo do tempo a ação de bactérias, pressões e calor, transformando esse material orgânico em petróleo. As jazidas de petróleo mais antigas têm aproximadamente 500 milhões de anos e as mais recentes, 2 milhões de anos.
Atualmente, o mundo depende do petróleo, mas ele está concentrado em apenas algumas regiões do planeta. Apesar de sua origem marinha, o petróleo também é encontrado no interior dos continentes.
A maior parte das jazidas encontra-se no Oriente Médio (64%), que exporta a maior parte da sua produção. A Arábia saudita possui 20% das reservas comprovadas no mundo. O Oriente Médio é o maior produtor mundial, com mais de 30% do total. Na Europa: Rússia, Reino Unido e Noruega; na África: Nigéria, Angola, Líbia, Sudão; na Ásia: China e Cazaquistão; na América: EUA, México e Venezuela.
Gás natural
O gás natural também é um hidrocarboneto e ocorre frequentemente associado ao petróleo. Por ser menos denso, em geral ocupa a parte superior dos depósitos petrolíferos. Quando o petróleo migra através das rochas ou quando não está armazenado em quantidade suficiente, ocorrem os “poços secos”, nos quais existem apenas gás natural.
É a fonte de energia que está em expansão atualmente. Em 1973 o seu uso representava 16% do consumo energético mundial, em 2005 já era de 21% sua utilização. No mesmo período o petróleo recuou de 46% para 35%.
A Arábia Saudita é o maior produtor mundial com 12,9% total mundial produzido. Os EUA são os maiores importadores, apesar de ter 8% da produção mundial.
Biocombustíveis
É uma forma de energia renovável, e causa impactos ambientais menores que os fósseis. É produzido a partir de biomassa, o principal exemplo é o etanol, obtido da cana-de-açúcar e de outros vegetais como o milho e beterraba.
O Brasil ocupa uma posição privilegiada neste setor, além de ser o pioneiro no seu desenvolvimento também é o maior exportador mundial de etanol, mas não é o maior produtor. Desde 2006 os EUA vêm investindo em pesquisas científicas no setor, passando a ser o maior produtor mundial de etanol.
A geração de eletricidade
A geração de eletricidade se dá pelas usinas termelétricas, termonucleares, térmica ou luminosa, eólica e hidrelétrica.
a) termelétricas: por meio da queima de combustíveis fósseis, em que o carvão e o petróleo são usados para vaporizar certa quantidade de água. O vapor aciona uma turbina. Ligada a um gerador de eletricidade.
b) termonucleares: a produção do calor necessário para transformar água em vapor realiza-se por meio da fissão nuclear[4], que ocorre no interior dos reatores.
c) térmica: é captada por painéis solares, formados por células fotovoltáicas, e transformada em energia elétrica ou mecânica. A energia solar também é utilizada, principalmente em residências, para o aquecimento da água.  É pouco utilizada, os países que mais produzem energia solar são: Japão, Estados Unidos e Alemanha.
d) eólica[5]: é gerada pelo vento, grandes turbinas (aerogeradores), em formato de cata-vento, são colocadas em locais abertos e com boa quantidade de vento. Através de um gerador, o movimento destas turbinas gera energia elétrica.
e) hidrelétrica: a eletricidade é obtida por meio do aproveitamento das águas dos rios. A força hidráulica movimenta uma turbina, que aciona o gerador responsável pela transformação de energia hidráulica e elétrica.
3. As mudanças climáticas globais
As mudanças climáticas são alterações que ocorrem no clima geral do planeta Terra. Estas alterações são verificadas através de registros científicos nos valores médios ou desvios da média, apurados durante o passar dos anos.
Fatores geradores
As mudanças climáticas são produzidas em diferentes escalas de tempo em um ou vários fatores meteorológicos como, por exemplo: temperaturas máximas e mínimas, índices pluviométricos (chuvas), temperaturas dos oceanos, nebulosidade, umidade relativa do ar, etc.
As mudanças climáticas são provocadas por fenômenos naturais ou por ações dos seres humanos. Neste último caso, as mudanças climáticas têm sido provocadas a partir da Revolução Industrial (século XVIII), momento em que aumentou significativamente a poluição do ar.
Aquecimento global
Quando falamos em mudança climática e em aquecimento global, estamos nos referindo ao incremento, além do nível normal, da capacidade da atmosfera em reter calor. Isso vem acontecendo devido a um progressivo aumento na concentração dos gases de efeito estufa na atmosfera nos últimos 150 anos. Tal aumento tem sido provocado pelas atividades do homem que produzem emissões excessivas de poluentes para a atmosfera. Esse aumento no efeito estufa poderá ter consequências sérias para a vida na Terra no futuro próximo, como veremos adiante.
Entre os gases do efeito estufa que estão aumentando de concentração, o dióxido de carbono (CO2), o metano e o óxido nitroso são os mais importantes. Devido à quantidade com que é emitido, o CO2 é o gás que tem maior contribuição para o aquecimento global. Em 2004, o CO2 representou 77% das emissões antropogênicas globais de gases de efeito estufa. (1) O tempo de permanência deste gás na atmosfera é, no mínimo, de cem anos. Isto significa que as emissões de hoje têm efeitos de longa duração, podendo resultar em impactos no regime climático ao longo de vários séculos.
A quantidade de metano emitida para a atmosfera é bem menor, mas seu “poder estufa” (potencial de aquecimento) é vinte vezes superior ao do CO2. No caso do óxido nitroso e dos clorofluorcarbonos, suas concentrações na atmosfera são ainda menores. No entanto, o “poder estufa” desses gases é 310 e até 7.100 vezes maior do que aquele do CO2, respectivamente. Como visto acima, todos os gases de efeito estufa são importantes no processo de aquecimento da terra, mas nesta cartilha a ênfase será dada ao CO2, por ser este o gás emitido em maior quantidade para a atmosfera.
Atualmente as mudanças climáticas têm sido alvo de diversas discussões e pesquisas científicas. Os climatologistas verificaram que, nas últimas décadas, ocorreu um significativo aumento da temperatura mundial, fenômeno conhecido como aquecimento global. Este fenômeno, gerado pelo aumento da poluição do ar, tem provocado o derretimento de gelo das calotas polares e o aumento no nível de água dos oceanos. O processo de desertificação também tem aumentado nas últimas décadas em função das mudanças climáticas.
Protocolo de Kyoto
Em 1988 em Toronto (Canadá), ocorreu a 1ª reunião entre governantes e cientistas sobre as mudanças climáticas. Esta reunião descreveu os tristes impactos que tais mudanças causam ao nosso planeta. Dois anos depois, o IPCC informa e adverte sobre a importância de reduzir a emissão do principal gás do efeito estufa (CO2 – Dióxido de Carbono). Em 1995, o IPCC novamente faz um alerta aos cientistas comunicando que os primeiros sinais das mudanças climáticas já são evidentes. No ano de 1997, é assinado o Protocolo de Kyoto (na cidade Kioto, Japão) e em 29 de abril de 1998, o Brasil assina o documento. O acordo estabelece aos países industrializados a redução das emissões de dióxido de carbono (CO2, gás carbônico) e outros gases do efeito estufa (gases que contribuem para o aquecimento global), ou seja, o protocolo impõe uma meta de redução desses gases na atmosfera.
Apenas as nações ricas são obrigadas a reduzir suas emissões, as outras (em desenvolvimento) como Brasil, China e Índia, embora sejam grandes poluentes, podem participar do acordo, mas não são obrigados a nada.
Isso não significa que elas não devem se importar; pelo contrário, o mundo inteiro tem responsabilidade no combate ao aquecimento, mas a ideia é que os países que mais lançaram gases na atmosfera têm maior obrigação de reduzir as emissões. Aqueles que conseguirem um resultado satisfatório, receberão os chamados “Créditos de Carbono”, que valem dinheiro.
O Brasil embora não tenha muitos deveres no acordo, só sai ganhando com esse protocolo, pois qualquer projeto elaborado aqui com a finalidade de diminuir o efeito estufa pode se transformar em crédito de carbono. Se por acaso algum país rico não conseguir ou tiver dificuldade de atingir a meta, ele poderá comprar esse crédito do Brasil.
O álcool da cana-de-açúcar polui menos que os combustíveis fósseis (gasolina, diesel) e é um substituto dos combustíveis provenientes do petróleo (o Brasil é um grande produtor de álcool); além disso, nosso país possui grandes projetos de reflorestamento aumentando a quantidade de árvores que absorvem o dióxido de carbono.
O documento conta com a participação de centenas de países; porém, infelizmente, o sucesso do acordo não é total, pois os Estados Unidos (maior emissor de gases estufa na atmosfera) recusa-se a assinar o documento, bem como alguns outros países, como a Austrália.
O presidente George W. Bush alega que não existem provas suficientes que liguem o aquecimento global à poluição industrial e além disso, ele diz que a economia de seu país seria prejudicada, já que são dependentes de combustíveis fósseis (o desmatamento e a queima de combustíveis fósseis contribuem para a emissão desses gases no ar). Em vez de diminuir as emissões, os EUA optaram por desenvolver tecnologias menos poluentes.
O Ciclo de Carbono
O carbono é um elemento básico na composição dos organismos, tornando-o indispensável para a vida no planeta. Este elemento é estocado na atmosfera, nos oceanos, solos, rochas sedimentares e está presente nos combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral e gás natural). Contudo, o carbono não fica fixo em nenhum desses estoques. Existe uma série de interações por meio das quais ocorre a transferência de carbono de um estoque para outro (fluxos), como mostra a figura abaixo. Muitos organismos nos ecossistemas terrestres e nos oceanos, como as plantas, absorvem o carbono encontrado na atmosfera na forma de dióxido de carbono (CO2). Esta absorção se dá através do processo de fotossíntese. Por outro lado, os vários organismos, tanto plantas como animais, emitem carbono para a atmosfera mediante o processo de respiração.
Existe ainda o intercâmbio de carbono entre os oceanos e a atmosfera por meio da difusão. A liberação de carbono via queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra (desmatamentos e queimadas, principalmente) imposta pelo homem alteram os fluxos naturais entre os estoques de carbono e tem um papel fundamental na mudança do clima do planeta. As emissões anuais de carbono pela queima de combustíveis fósseis e mudanças de uso do solo foram de aproximadamente 9,9 bilhões de toneladas em 2008(2). Lembrando que 1 tonelada de carbono é igual a 3,67 toneladas de CO2.
Na figura abaixo mostra o ciclo de carbono global, está representado em preto o seu fluxo “natural” para o período pré-industrial (em bilhões de toneladas anuais de carbono) e, em cinza, os fluxos provocados por intervenção humana.



[1] Relativo a lago. Que vive nas águas ou à margem de um lago: planta lacustre. Habitação lacustre, a construída sobre esteios ou colunas, nos tempos pré-históricos, acima da superfície dos lagos ou lagunas.
[2] A turfa é um material de origem vegetal, parcialmente decomposto, encontrado em camadas, geralmente em regiões pantanosas. É formado principalmente por Sphagnum (esfagno, espécie de musgo) e Hypnum, mas também de juncos, árvores, etc. Sob condições geológicas adequadas, transformam-se em carvão. É utilizada como combustível para aquecimento doméstico.  Na formação do carvão mineral, a turfa é a fase (e tipo de carvão mineral) menos rico em carbono (cerca de 60 %).  Em todo o mundo, a turfa é utilizada para absorver e encapsular hidrocarbonetos, sendo um dos mais avançados produtos do mundo para prevenir e combater derramamentos de derivados de petróleo e similares com hidrocarbonetos.
[3] O hidrocarboneto é um composto químico constituído essencialmente por átomos de carbono e de hidrogénio.
[4] A fissão nuclear é um tipo de ração na qual um núcleo atômico se dividido em partes menores, emitindo nêutrons e liberando grande quantidade de energia.
[5] Regiões com ventos frequentes de 15 km/h são ideais para a instalação de aerogeradores. A geração de energia eólica no mundo aumentou cerca de 1000% nos últimos dez anos.  Até o final de 2013, o mundo produziu cerca de 300 GW de energia elétrica através de usinas eólicas. Os países que mais geram energia eólica são: 1º China (62,7 mil megawatts), 2º EUA (46,9 mil megawatts), 3º Alemanha (29 mil megawatts), 4º Espanha (21,6 mil megawatts), 5º Índia (16 mil megawatts), 6º França (6,8 mil megawatts), 7º Itália (6,7 mil megawatts).
30 DE JULHO DE 1930, Futebol - O Uruguai vence em casa a primeira Copa do Mundo de Futebol.
A Comuna de Paris e a III República

A captura e exílio de Napoleão III, bem como a derrota francesa na guerra franco-prussiana selaram o fim do Segundo Império, dando lugar ao surgimento da Terceira República (1870-1940). Um governo provisório assumiu e convocou eleições para a assembleia Constituinte. Os camponeses votaram com a burguesia a favor da monarquia. Os prussianos cercaram Paris por muitos meses, a situação estava terrível, pessoas disputavam os ratos nos esgotos para serem comidos. Os burgueses, renderam-se aos prussianos.
Uma onda de raiva se espalhou pelos subúrbios de Paris. Operários tomaram a ruas e ocuparam a prefeitura da cidade, a Comuna. Nos telhados eram erguidas bandeiras vermelhas, símbolo das lutas operárias. Foi o primeiro governo socialista vitorioso da história da humanidade.
A Comuna não chegou a implantar o socialismo, mas tomou medidas revolucionárias: acabou com a polícia e o exército, que eram sempre utilizados para reprimir os trabalhadores, e criou destacamentos populares armados; separou a Igreja do estado; colocou algumas fábricas sob a direção de conselhos de trabalhadores. Todos os funcionários do governo passaram a ser eleitos e a receber um pagamento igual ao salário de um operário especializado. Apesar disso, foram politicamente tímidos. Não tocaram no dinheiro do Banco da França e hesitaram em atacar as tropas da burguesia enquanto havia tempo.
Com medo deste tipo de rebelião se espalhar por outros países, os alemães soltaram os soldados prisioneiros franceses, que marcharam para Paris para derrubar o governo da Comuna, armados pelos alemães. Os soldados burgueses, munidos de fuzis, canhões e baionetas triunfaram sobre os proletariados armados de revólveres e facas.

As derrotas impostas aos movimentos populares de 1848 e em 1871, quando foram derrotados os trabalhadores que haviam formado a Comuna de Paris e controlado a cidade durante dois meses, recusando-se a aceitar os termos em que foi negociada a paz com o chanceler alemão Otto Bismarck, não foram suficientes para fazê-los desejar a paz. O desejo de vingança e o sentimento de humilhação, responsáveis pela proclamação da sua Terceira República, reafirmavam um nacionalismo belicista.
EM 29 DE JULHO DE 1962, Ditaduras Militares na América Latina - O presidente do Peru, Manuel Prado, após onze dias de confinamento na Ilha de San Lorenzo, parte para o exílio em Paris, por imposição da Junta Militar presidida pelo general Ricardo Pérez Godoy.
Os Climas no Brasil
Clima corresponde ao conjunto de variações do tempo de uma determinada localidade. Para estabelecer o clima de um lugar é necessário analisar os fenômenos atmosféricos durante um período de, aproximadamente, 30 anos. O clima está diretamente relacionado à formação vegetal.

1. Características do clima brasileiro
No território brasileiro ocorre uma grande diversidade climática, pois o país apresenta grande extensão territorial com diferenças de relevo, altitude e dinâmica das massas de ar e das correntes marítimas, todos esses fatores influenciam no clima de uma região.
A maior parte da área do Brasil está localizada na Zona Intertropical, ou seja, nas zonas de baixas latitudes, com climas quentes e úmidos. O Brasil ocupa uma área de 8,5 milhões de km². Desse total, cerca de 90% está localizada entre os trópicos de Câncer e Capricórnio. Daí o termo país tropical. Algumas características do clima tropical estão presentes em grande parte do território brasileiro: temperatura média elevada, muita chuva durante o ano e formações vegetais típicas, como florestas fechadas e cerrados. Isso não quer dizer que o clima do Brasil é uniforme. Outro fator interessante do clima brasileiro se refere à amplitude térmica (diferença entre as médias anuais de temperatura máximas e mínimas), conforme se aproxima da linha do Equador, a amplitude térmica é menor.
Inicialmente, o Brasil é um dos únicos países no mundo a apresentar a chamada floresta equatorial (ao lado do Congo, na África), circunscrita ao clima equatorial. Este clima prevalece na região da Floresta Amazônica, apresentando características como temperaturas médias que oscilam entre 24 e 26 C e índice pluviométrico de médias superiores a 2.500 mm/ano (o mais alto índice referente ao regime de chuvas do território brasileiro). A vegetação da área compreendida por este tipo de clima corresponde à chamada floresta equatorial (hiléia amazônica).
Outro fator que influencia o clima brasileiro é a latitude, uma vez que o território brasileiro, apresenta variação latitudinal de cerca de 40°. Quanto maior a latitude, menor as temperaturas e maior a amplitude térmica na região (vice-versa). Assim as cidades mais próximas a Linha do Equador (região norte do Brasil), possuem amplitudes térmicas menores e temperaturas mais altas do que as cidades localizadas no sul e sudeste do país. O mapa ao lado permite visualizar a diferenças de temperaturas em 3 cidades de latitudes distintas no Brasil.
Outro fator importante na formação do clima brasileiro é a continentalidade. Quanto menor a distância em relação ao mar, menor a amplitude térmica e maior a pluviosidade (maritimidade). Como o Brasil é um país de grande extensão continental, as regiões afastadas do oceano, sofrem o processo inverso, ou seja, possuem maior amplitude térmica e baixa pluviosidade. Desta forma, os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e interior do território brasileiro apresentam alta variação de temperatura.
Também as correntes marítimas influenciam a formação do clima brasileiro, uma vez que o Brasil sofre a influência de duas correntes quentes: a Corrente do Brasil na região sul e a Corrente do Golfo no norte. Ambas contribuem para a formação de climas quentes e alta pluviosidade.
Entretanto, são as massas de ar que constituem o principal elemento determinante dos climas brasileiros, pois podem mudar bruscamente o tempo nas áreas que atuam. O Brasil sofre a influência de praticamente todas as massas de ar que atuam na América do Sul, exceto as que têm origem no Oceano Pacífico, tendo em vista que a Cordilheira dos Andes faz uma barreira impedindo sua entrada no oeste do país.

Massas de ar
Por ter 93% de seu território na Zona Tropical e estar localizado no hemisfério sul, onde as massa líquidas (oceanos e mares) ocupam maior espaço que as massa sólidas (continentes), o Brasil é influenciado predominantemente pelas massas de ar quente e úmida (Massa Equatorial Continental (mEc), Massa Equatorial Atlântica (mEa) e a Massa Tropical Atlântica (mTa) e seca (Massa Tropical Continental (mTc)) No entanto, durante o inverno o país sofre bastante com a presença de uma massa fria e úmida, a Massa Polar Atlântica (mPa).

Massa Equatorial Continental: é originária da Amazônia ocidental, área de baixa latitude e muitos rios, sendo uma massa de ar quente, úmido e instável. É a que mais exerce influência no Brasil atingindo todas as regiões durante o verão, provocando alta pluviosidade e umidade. No inverno esta massa de ar recua sua atuação, ficando restrita ao oeste da Amazônia.

Massa Tropical Atlântica: de ar quente e úmido origina-se no Atlântico sul. Formadora dos ventos alísios sudeste, atua na longa faixa litorânea brasileira que se estende da região sul ao nordeste do país. No inverno quando se encontra com a Massa Polar Atlântica, provoca chuvas frontais[1] no nordeste e chuvas orográficas[2] no sudeste do Brasil.

Massa Equatorial Atlântica: também quente e úmida, origina-se próximo ao Arquipélago de Açores na África, sendo responsável pela formação dos ventos alísios de nordeste, atuando principalmente durante a primavera e o verão no litoral das regiões Norte e Nordeste.

Massa Tropical Continental: tem sua origem na depressão do Chaco no Paraguai, isto é, uma zona de altas temperaturas e pouca umidade. É a única massa de ar no Brasil que é quente e seca. Atua na região Centro-Oeste e no oeste das regiões Sul e Sudeste onde ocorrem longos períodos de tempo quente e seco.

Massa Polar Atlântica: por se originar no Oceano Atlântico ao sul da Argentina, num local de latitudes médias, é uma massa de ar, fria e úmida. Atua principalmente no inverno, dividindo-se em três ramos separados pelo relevo brasileiro. Os dois primeiros ramos referem-se ao corredor de planícies interiores brasileiras, subindo o primeiro pelo Vale do Rio Paraná atingindo a Região Sul e traz ventos frios como o Minuano e o Pampeiro, causando a formação de granizo, geada e neve nas serras catarinenses e gaúchas. O segundo ramo em razão das baixas altitudes do Brasil central, permite o avanço da massa de ar frio e úmido até a Amazônia, Mato Grosso, Rondônia e Acre, causando o fenômeno conhecido como friagem, derrubando as temperaturas na Região Norte e Centro-Oeste. E por último o terceiro ramo refere-se ao avanço da massa de ar pelo litoral brasileiro, do Sul ao Nordeste, provocando chuvas frontais durante o inverno nordestino.

Características dos ventos
Os ventos sopram sempre dos centros de baixas pressões para os de altas pressões em decorrência das diferenças de altitude e de pressão atmosférica. A movimentação das massas de ar atmosféricas caracterizando o chamado efeito de “circulação geral da atmosfera”. Nesta circulação geral da atmosfera são gerados sistemas de ventos conhecidos como “estes polares”, “ventos de oeste” e “ventos alísios”.
O vento está intimamente associado as variações da pressão atmosférica[3], vejamos. Se o ar mais quente (baixa pressão) sobe, o ar mais frio (alta pressão) desce e virá para ocupar o lugar do ar que subiu. A estes movimentos verticais se originam os movimentos horizontais e que simplesmente chamamos de vento.
Assim sendo, quanto maior for à diferença da pressão atmosférica para um determinado ponto mais intenso deverá ser o vento que atuará sobre este ponto.
As unidades mais usadas para a determinação da velocidade do vento são o quilômetro por hora, metro por segundo e nó por hora e a direção é dada pela rosa dos ventos (Norte, Sul, Leste e Oeste) ou em graus de 0 a 360. Os instrumentos utilizados são o anemômetro ou barógrafo.

Temperatura
A temperatura é determinada por meio de graus, que podem ser Celsius (°C) e Fahrenheit (F), sendo que primeira forma é a mais utilizada. Utiliza-se o termômetro de mercúrio e de álcool e o termógrafo.
Aqui novamente a pressão atmosférica está influenciando nas variações. Quanto mais alta a pressão maiores as condições de frio e quanto mais baixa a pressão maiores as condições de calor, sempre respeitando as regras colocadas na introdução.

Precipitação
O termo precipitação se refere a queda de umidade ao solo na forma de líquido (chuvisco, garoa, chuva) ou de sólido (neve, granizo), mas a  forma mais comum entre nós é a chuva e também a mais importante para o desenvolvimento da vida.
Aqui também se faz presente a atuação da pressão atmosférica, pois se temos baixa pressão (calor) e umidade, o ar e umidade subirão por evaporação, esse ar aquecido ao chegar ao alto irá se condensar e se transformar em nuvens e que mais tarde poderão ser nuvens de chuva que precipitará.
A unidade mais utilizada para a chuva é o milímetro (mm) e isso quer dizer que um milímetro (mm) de chuva corresponde a um litro de água precipitada por metro quadrado de área do solo. Os instrumentos utilizados são o pluviômetro e o pluviógrafo.

Monções
O aquecimento e arrefecimento sazonais de vastas regiões continentais temem como conseqüência a inversão das correntes atmosféricas, as quais se dirigem de terra para o mar na estação mais fria, e invertendo o sentido do seu deslocamento, passando a soprar do mar para terra, na estação quente. As monções podem ser de verão ou de sudoeste e de inverno ou de nordeste.

2. Critérios utilizados no Brasil para classificar os diferentes tipos de clima
O critério utilizado no Brasil para classificar os diferentes tipos de clima foi a origem, a natureza e, principalmente, a movimentação das massas de ar existentes no país (equatoriais, tropicais e polares). Conforme análises climáticas realizadas no território brasileiro, foi possível estabelecer seis tipos de climas diferentes, são eles:

Equatorial – Presente na Amazônia, ao norte de Mato Grosso e a oeste do Maranhão, sofre ação direta das massas de ar equatorial continental e equatorial atlântica, de ar quente e úmido. Apresenta temperaturas médias elevadas (de 25 °C a 27 °C), chuvas durante todo o ano e reduzida amplitude térmica (inferior a 3 °C).

Tropical – Clima do Brasil central, também presente na porção oriental do Maranhão, extensa parte do território do Piauí e na porção ocidental da Bahia e de Minas Gerais. Encontrado também no extremo norte do país, em Roraima. Caracteriza-se por temperatura elevada (18 °C a 28 °C), com amplitude térmica de 5 °C a 7 °C, e estações bem definidas (uma chuvosa e outra seca). A estação de chuva ocorre no verão; no inverno ocorre a redução da umidade relativa em razão do período da estação seca. O índice pluviométrico é de cerca de 1,5 mil milímetros anuais.

Tropical de Altitude – É encontrado nas partes mais elevadas, acima de 800 metros, do planalto Atlântico do Sudeste. Abrange principalmente os estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Está sob influência da massa de ar tropical atlântica, que provoca chuvas no período do verão. Apresenta temperatura amena, entre 18 °C e 22 °C, e amplitude térmica anual entre 7 °C e 9 °C. No inverno, as geadas ocorrem com certa frequência, em virtude da ação das frentes frias originadas do choque entre as massas tropical e polar.

Tropical Atlântico – Conhecido também como tropical úmido, compreende a faixa litorânea do Rio Grande do Norte ao Paraná. Sofre a ação direta da massa tropical atlântica, que, por ser quente e úmida, provoca chuvas intensas. A temperatura varia de 18 °C a 26 °C, apresenta amplitude térmica maior à medida que se avança em direção ao Sul. No Nordeste, a maior concentração de chuva se dá no inverno. No Sudeste, no verão. O índice pluviométrico médio é alto, de 2 mil milímetros anuais.

Subtropical – Ocorre nas latitudes abaixo do trópico de Capricórnio. Está presente no sul do estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul e na maior parte do estado paranaense, de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. É influenciado pela massa polar atlântica, possui temperatura média anual de 18 °C e amplitude térmica elevada (10 °C). Recebe influência, principalmente no inverno, das massas de ar frias vindas da Antártida. As chuvas não são muito intensas, mil milímetros anuais, porém, ocorrem de forma bem distribuída na região. Nessa região climática do Brasil são comuns as geadas e nevadas. O verão é muito quente e a temperatura pode ultrapassar os 30 °C. O inverno, bastante frio, apresenta temperaturas mais baixas do país, inferiores a 0 °C. 
Semiárido – Ocorre no interior do Nordeste, na região conhecida como Polígono das Secas, corresponde a quase todo o sertão nordestino e aos vales médio e inferior do rio São Francisco. Caracteriza-se por temperaturas elevadas (média de 27 °C) e chuvas escassas e mal distribuídas, em torno de 700 milímetros anuais. Há períodos em que a massa equatorial atlântica (superúmida) chega ao litoral norte da região Nordeste e atinge o sertão, causando chuvas intensas nos meses de fevereiro, março e abril.



[1] Chuva frontal: na zona de contato entre duas massas de ar (frente) de características diferentes, uma quente e outra fria, ocorre a condensação do vapor e a precipitação da água na forma de chuva. A área de abrangência (em quilômetros quadrados) e o volume de água precipitada estão relacionados com a intensidade das massas, variável no correr do ano, ou seja, quando duas massas de ar ou frentes se encontram uma quente e outra fria, então chove!
[2] Chuva orográfica - tipo de chuva muito comum no litoral, onde a encosta da Serra do Mar torna-se um obstáculo natural para a umidade oriunda do Oceano Atlântico. Como a umidade não consegue transpor a Cordilheira Atlântica, esta fica contida, acumulando-se, elevando-se até se resfriar em grandes altitudes na crista da serra e se condensar. Assim, chove muito mais no sopé da Serra do Mar e no litoral do que no interior do Estado. É conhecida também por chuva de relevo ou chuva de montanha.
[3] Quanto maior forem os gradientes de temperatura e pressão mais fortes os ventos serão, devido às velocidades do vento da corrente de jato polar variar em diferentes lugares. Então, a corrente de jato polar muda sua localização (no inverno e no verão), dependendo das diferenças de temperaturas.

segunda-feira, 27 de julho de 2015


EM 28 DE JULHO DE 1821, Independência da América Espanhola – Após as tropas de Sam Martín entrar com seu exército em Lima declara a Independência do Peru.

A Evolução do Ser Humano

Foi uma fase desafiadora para a humanidade, pois o homem conseguiu vencer as barreiras impostas pela natureza e prosseguir com o desenvolvimento da humanidade na Terra. O ser humano foi desenvolvendo, aos poucos, soluções práticas para os problemas da vida. Com isso, inventando objetos e soluções a partir das necessidades. Ao mesmo tempo foi desenvolvendo uma cultura muito importante.
1. O evolucionismo
Cientificamente é a mais aceita atualmente para compreender como surgiu a enorme diversidade de seres vivos que habitam a Terra. Segundo essa teoria, as espécies se seres vivos passam por mudanças ao longo do tempo, diversificando-se e dando origem a novas espécies.
O pensamento evolucionista, embora fosse mais antigo, ganhou força no século XIX com os trabalhos dos naturalistas Charles Darwin e Alfred Wallace. Eles tiveram a oportunidade de viajar pelo mundo pelo navio Beagle, durante cinco anos (1831-1836) observar e estudar diversos ambientes, animais, plantas, fósseis de seres já extintos, rochas e condições naturais em diferentes regiões do planeta, inclusive no Brasil.
A seleção natural
De maneira independente, Darwin e Wallace chegaram á conclusão de que os seres vivos mais bem adaptados ao meio ambiente, ou seja, que têm características que lhes permitem sobreviver, transmitem essas características às próximas gerações, enquanto os menos adaptados tendem a desaparecer. A esse mecanismo, Drawin deu o nome de seleção natural.
Em 1859, um ano após a publicação das conclusões dos dois cientistas, Darwin publicou um livro que abalou o mundo. Em “A origem das espécies”, ele detalha o processo de seleção natural e traz a ideia revolucionária de que o ser humano também é resultado do processo evolutivo por seleção natural.
2. Os hominídeos
A teoria evolucionista proposta por Darwin e Wallace resolveu um grande mistério científico. Desde o século XIX, arqueólogos e outros estudiosos encontravam em suas pesquisas osso muito semelhantes aos de humanos modernos, mas o conhecimento sobre anatomia mostravam que não havia nenhum ser humano conhecido que tivesse ossos como aqueles.
Utilizando a teoria da evolução, os cientistas chegaram à conclusão de que aqueles ossos pertenciam às espécies que antecederam o homem moderno em nosso planeta. Eles ligaram a origem do ser humano a um grupo de mamíferos chamados primatas, que surgiu na África a cerca de 70 milhões de anos atrás. Sua aparência lembrava a dos lêmures atuais.
Uma linhagem dos primatas deve ter originado os primeiros hominídeos, seres que já apresentavam algumas características semelhantes às do homem atual. Os mais antigos hominídeos de que se tem evidência foram os australopitecos ou macacos do sul, que viviam no sul da África o mais antigo, encontrado em escavações na África, era de uma mulher e que foi chamada de Lucy com cerca de 3,6 milhões de anos.
Autralopithecus
Herdaram o carácter bípede de um antepassado primata há cerca de 25 milhões de anos. Suas características são: bípede; pequeno tamanho, em redor de 1/1,5 m; cérebro mais volumoso (400 a 500 cm3); cavidade cerebral pouco elevada, muito estreita na região frontal, com um occipital anguloso; face muito saliente e maciça, proveniente da robustez das mandíbulas, maxilares e arcadas zygomáticas; pré-molares e molares provavelmente muito volumosos, mas de morfologia geral mais próxima do Homem que dos grandes símios; os incisivos e os caninos são de pequena proporção e estes últimos não ultrapassam muito o nível dimensional da restante dentição.
3. O gênero Homo
Desde pelo menos 2,5 milhões de anos, surgiram as espécies do gênero Homo, diferentes fisicamente dos Autralopithecus. Entre elas incluem-se o Homo habilis, o Homo erectus, o Homo sapiens, o Homo neandertbalensis e o Homo sapiens sapiens.
Homo habilis
A designação de "hábil" provém do facto de terem sido encontradas ferramentas primitivas em conjunto com os vestígios fósseis comprovativos da sua existência. O habilis terá vivido entre 2,4 e 1,5 milhões de anos. Assemelha-se em muitos aspetos aos Australopithecus. A face é ainda primitiva, mas é menos projetada que no Australopithecus africanus. Os dentes traseiros são mais pequenos, mas consideravelmente maiores que nos humanos atuais. O tamanho médio do cérebro, 650 cc, é marcadamente maior que nos Australopithecus, mas ainda menor que a média dos erectus. A forma do cérebro é também mais humana. A saliência na área de Broca, essencial à fala, é visível numa das estruturas cerebrais de um habilis, indicando uma provável capacidade de fala rudimentar. A sua altura seria de aproximadamente 127 cm, com um peso de, aproximadamente 45 kg, apesar de as fêmeas poderem ser menores. A sua alimentação incluiria também carne, como parece indicar a presença de ossos de animais com vestígios de corte de utensílios de pedra encontrados juntamente com os seus restos fósseis.
Homo erectus
Existiu entre aproximadamente 1,8 milhões e 300 000 anos. Como no habilis, a face do erectus tinha proeminentes maxilares com grandes molares, sem queixo, com uma zona relativamente demarcada sobre os olhos, e um crânio longo e baixo, com uma dimensão cerebral variando entre 750 e 1225 cc. Os primeiros erectus apresentavam uma média de aproximadamente 900 cc, enquanto nos mais recentes rondaria os 1100 cc. Existem provas que levam a concluir que o erectus terá manipulado o fogo, apresentando de igual modo utensílios de pedra mais sofisticados que os habilis.
Homo sapiens
As formas arcaicas de Homo sapiens apareceram pela primeira vez há cerca de 500 000 anos. O termo "arcaico" cobre um grupo bastante diverso de crânios que apresentam características mistas de Homo erectus e de Homem moderno. A dimensão média do cérebro é maior que a do erectus e menor que a maioria dos humanos atuais, medindo aproximadamente 1200 cc e apresentando um crânio mais redondo que o do erectus.
Homo neandertbalensis
Existiu entre 230 000 e cerca de 30 000 anos. A média do cérebro, 1450 cc, é sensivelmente maior que a do Homem atual. A caixa craniana contudo é mais longa e baixa que nos humanos modernos, com uma marcante saliência na parte traseira do crânio. Recentemente, uma recolha de DNA permitiu concluir que os neanderthais não são particularmente relacionados com nenhum humano moderno, lançando a hipótese de se tratar de uma espécie autónoma.
Homo sapiens sapiens

As formas mais modernas de Homo sapiens apareceram pela primeira vez há cerca de 120 000 anos. Há cerca de 40 000 anos, com o aparecimento do Homem de Cro-Magnon, a utensilagem torna-se marcadamente mais evoluída e sofisticada, com um uso variado de materiais como osso e armações de animais, incluindo novos implementos no fabrico de roupagem, escultura e gravação. Materiais de fino retoque, na forma de utensílios decorados, colares, imagens em marfim de homens e animais, figuras em barro, instrumentos musicais e espetaculares pinturas em gruta e gravuras ao ar livre, aparecem por volta de 20 000 anos.

A Guerra do Fogo
Mega Filmes HD: http://megafilmeshd.net/a-guerra-do-fogo/

-Primeiros Passos em História
-Período Neolítico


EM 27 DE JULHO DE 1945, Guerra Fria - Apenas dois meses após o fim da Segunda Guerra Mundial, a Administração Militar Soviética emite a Ordem 17, dividindo o território alemão sob sua ocupação em áreas com administrações centrais, que se tornariam os estados da Alemanha Oriental, de regime comunista.
Os sistemas de transportes
Uma das principais características dos transportes na época da globalização é a rapidez, reduzindo bastante o tempo de deslocamento de pessoas e mercadorias. Os meios de comunicação também evoluíram muito.
As telecomunicações por meio de satélites e fibras óticas, assim como os modernos meios de transporte, são os elementos responsáveis pela formação do que chamamos economia-mundo.
1. Os sistemas de transporte no mundo globalizado
Aeroportos, aviões, ferrovias, trens, rodovias, automóveis, hidrovias, navios são alguns dos componentes dos sistemas de transportes que permitem o deslocamento de pessoas e mercadorias. O planejamento e a construção de instalações que possibilitem contar com meios de transporte eficientes são medidas essenciais para atrair investimentos.
Principais modais de transporte
  1. Aquaviários: marítimo, utilizado em mares e oceanos. Hidroviário: utilizados em rios e lagos. Apesar do custo elevado, tem a vantagem de transportar grande volume de carga;
  2. Terrestres: rodoviário: utilizando pelas estradas e rodovias. Ferrovias, utilizado em estradas de ferro (muito pouco utilizado no Brasil). Dutoviário: utilizando por canos em baixo da terra para transportar cargas líquidas, sólidas e gasosas, exemplo o gasoduto Brasil-Bolívia para o gás natural. O investimento para montar a infraestrutura desse tipo é alto, principalmente as ferrovias;
  3. Aéreos: utilizados por avião, principal vantagem é a rapidez do deslocamento.
Principais formas de transporte
  1. Unimodal: o transporte é feito por um único veículo e com o mesmo contrato de serviço até o destino final;
  2. Sucessivo: utiliza veículos diferentes de um mesmo modal, com mais de um contrato;
  3. Segmentado: a carga é transportada por vários veículos de diferentes modais e com contratos diversos;
  4. Multimodal: utiliza diferentes veículos de diferentes modais, porém com um único contrato de serviço.
Logística
É o conjunto da atividades relacionadas a agregar valor, otimizando o fluxo de materiais, desde a fonte produtora até o consumidor final, garantindo o suprimento na qualidade certa, de maneira adequada, e assegurando sua integridade, a um custo razoável, no menor tempo possível. O transporte é o principal elemento da logística, que também inclui os telecomunicações e informática. A logística deve seguira alguns parâmetros: custo, tempo e qualidade.
A matriz dos transportes nos continentes
As redes de transportes estão desigualmente distribuídas pelo mundo. As diferenças econômicas que caracterizam países desenvolvidos e subdesenvolvidos podem explicar essas desigualdades, muito embora em alguns casos os fatores naturais justificam a opção usada.
A matriz dos transportes na Europa
A Europa possui uma complexa e bem estruturada rede de transportes. O litoral extremamente recortado, com mares costeiros e mares fechados, penínsulas, ilhas, golfos e cabos, sempre possibilitou uma intensa e importante navegação ao longo da costa europeia. Os principais portos marítimos da Europa são: Marselha e Le Havre (França), Gênova (Itália), Roterdã (Holanda) e Odessa (Ucrânia).
Com uma ótima rede ferroviária e rodovias, o continente europeu também aproveita seus recursos fluviais. Apesar de não possuir muitos rios extensos pode-se destacar o sistema formado pelos rios Remo-Meno-Danúbio; e os rios Schelde, Mosa, Weser e Elba onde se encontra o porto de Hamburgo (Alemanha). A Europa ainda possui os portos de Lombres (rio Tâmisa), Paris (rio Sena) e Liège (rio Mosa-Bélgica).
Talvez, o melhor transporte ferroviário do mundo está na Europa, é possível atravessar o velho continente todo de trem. Merem destaque os trens de alta velocidade: TGV (França), AVE (Espanha), Intercit (Bélgica-Holanda_Alemanha), Direttissima (Itália entre Florença e Roma), Cisalpino Norte de Itália e Suiça), Thalys (paris, Bruxelas-Amsterdã-Colônia) e o Eurotúnel, que circula o Eurostar (Paris-Londres) e (Bruxelas-Londres).
A matriz dos transportes na América do Norte
A América do Norte conta com um bem estruturado sistema de transportes, onde todos os modais estão representados. As ferrovias transcontinentais possibilitou a integração das regiões litorâneas Leste a Oeste da América do Norte. As hidrovias destacam-se os rios Mississipi-Missouri e a ligação a região dos Grandes Lagos com o Oceano Atlântico, através do rio São Lourenço. Os transportes marítimos tem importante papel no escoamento da produção, seus principais portos marítimos são: Halifax e Vancouver (Canadá), Houston, Los Angeles, New Orlenas, Nova York e São Francisco (EUA) e Tampico e Vera Cruz (México).
São, os EUA, os maiores consumidores do modal aeroviário, possuindo as maiores frotas entre suas congêneres do mundo. Contam com rodovias extensas e bem pavimentas, nos EUA e Canadá, as rodovias não são utilizadas para transporte de carga pesada, já o México utiliza este modal para transportá-la.
A matriz de transportes da América do Sul
Não ocorre na américa do Sul uma integração dos sistema de transportes. Existem poucas ferrovias, e os transportes fluviais são pouco explorados. A matriz de transportes mais utilizado é o modal rodoviário. Dentre os portos marítimos destacam-se: Santos (Brasil), Buenos aires e bahia Blanca (Argentina), Valparaíso e Antofagasta (Chile), Caratagena (Colômbia), Maracaibo (Venezuela), Guayaquil (equador e Montevidéu (Uruguai).
A matriz dos transportes na Ásia
O maior continente do mundo não conta com boas vias de transporte rodoviário e ferroviário. A única ferrovia transcontinental é a transiberiana (Moscou, Russía- Vladivostok Sibéria). Do eixo principal saem ramificações Transmachuriana (que chega até Pequim- China) e a Transmongoliana (que segue até Ulan Bator- capital da Mongólia e segue a Pequim). Na índia e Paquistão existe o eixo Calcuta-Mumbaí-Nova Délhi-Lahore.
As vias fluviais são razoavelmente aproveitados no Sudeste asiático (rio Mekong) na Índia e China. A Ásia possui 7 dos 10 portos mais movimentados do mundo: Cingapura, Xangai, Ningbo, Hog kong, Guangzhou e Tianjin na China e Busan na Coreia do Sul.
A matriz dos transportes na África e na Oceania
Os transportes, na África, são muito precários, mas contam com algumas ferrovias, rodovias portos e aeroportos. As melhores redes de transporte estão na África do Sul, com portos marítimos (responsável por 96% das exportações) rodovias e ferrovias. O rio Nilo é a grande hidrovia do continente.
2. As redes de comunicação
Hoje em dia quase todas as pessoas possuem e utilizam computadores e telefones. São chamados de telecomunicação ou TIC (tecnologia da informação e comunicação) à comunicação que utiliza transmissão eletrônica de sinais de um emissor para um receptor.

Os meios de comunicação diferem quanto à capacidade e à velocidade de transmissão, quanto ao custo e á segurança. Podem atuar através do meio físico (par trançado, coaxial e fibra óptica) e através do espaço (micro-ondas, satélites, rádio, celulares e infravermelho). Também denominados transportes invisívesis, permitem a comunicação imediata entre diferentes partes. Essas novas comunicações deram caráter instantâneo ás conexões em qualquer lugar na Terra.