sexta-feira, 30 de outubro de 2015

EM 31 DE OUTUBRO DE 1988, Guerra Fria - Paul McCartney torna-se o primeiro músico ocidental a lançar um álbum exclusivamente na União Soviética.

O Cristianismo e sua Influência
O cristianismo, a religião com maior número de adeptos em todo o mundo, nasceu em uma província do Império Romano. A religião romana, era politeísta, pois os romanos cultuavam vários deuses. Em um dos territórios dominados pelos romanos predominava o monoteísmo, isto é, o culto a um Deus único e universal. Tratava-se da Judeia, chamada de palestina pelos romanos, que dominaram em 63 a.C.

Dominação romana
A Judeia, tinha sido conquistado por Roma, na sua fase imperial, no ano de 63 a.C. A administração romana na Judeia, seguia o modelo romano de administração dos povos dominados: era dado liberdade de culto, desde que os sacerdotes mantivessem o controle da população e não desafiassem Roma.
A região tinha grande importância econômica dentro do império romano. Havia uma importante produção artesanal de produtos em couro, cerâmica, perfumes e tecidos. Possuía importantes portos, estradas e centros urbanos. Mas nada comparado à forte agricultura, especializada em cereais, hortaliças e plantas aromáticas. Nesse território viviam os descentes dos antigos hebreus[1].
Contudo, como em outras regiões anexadas por Roma, a região sofria com uma alta carga tributária, ocorrendo assim, constantes levantes contra o domínio imperial. Nos primeiros anos do século I, a região estava dominada por insatisfação contra o domínio romano.
Por este período, surgiu em Nazaré um homem chamado Jesus que passou a transmitir ensinamentos em cidades da Judeia, como Cesareia, Cafarnaum, Samaria e Jerusalém. Jesus pregava a existência de um Deus único, o amor ao próximo, a compaixão e a humildade. Suas pregações não eram contra o poder político de Roma na região, mas afrontavam o poder sacerdotal do Templo de Jerusalém, que estava sob domínio dos fariseus.
Em suas pregações, Jesus se colocava como o Messias, o enviado por Deus, como estava previsto nas escrituras. Essa atitude desagradou autoridades judaicas e romanas. Os judeus acusavam Jesus de insultar a Deus, e os romanos temiam que ele incitasse seus seguidores contra o Império Romano.
Os primeiros cristãos eram levados para as arenas,
onde eram atrações circenses, sendo devorados
 por  leões ou tigres famintos
Preso às vésperas de uma data religiosa judaica importante, a Páscoa, Jesus foi julgado pelo Sinédrio (conselho responsável pelos assuntos da comunidade judaica). Pôncio Pilatos, administrador romano da Judeia, pressionado pelos fariseus, condenou-o a morrer na cruz, pena de morte aplicada aos criminosos e rebeldes da época.

As primeiras comunidades cristãs
A mensagem de esperança, logo chegou aos setores marginalizados da região: mulheres, pescadores, pastores e agricultores foram os primeiros adeptos de Jesus. Esta mensagem estava fadada a reformar o judaísmo ou a criar uma nova religião.
Logo após a execução de Jesus, a repressão romana contra seus seguidores foi violenta. As obras de jesus só tiveram continuidade por meio dos chamados apóstolos, grupos de homens que o acompanhava em suas pregações. Paulo de Tarso, judeu e cidadão romano, não conheceu Jesus pessoalmente, mas é considerado seu apóstolo por ser o responsável em organizar o cristianismo como religião e divulgar sua mensagem, além do mundo judaico, por todo o Império Romano, a partir da Palestina.
Catacumbas, locais no subsolo onde os primeiros cristãos
se reuniam

As perseguições no Império Romano
Ao longo do século I, os cristãos ganharam muitos adeptos e passaram a o incomodar as autoridades romanas. Como os cristãos se recusavam adorar o imperador e os deuses romanos, foram acusados pelas autoridades a trair o Estado e desrespeitar as tradições romanas, e consequentemente, serem considerados criminosos. Este ato punha em xeque o caráter divino das autoridades romanas, o que poderia comprometer a estabilidade do império.
Os seguidores do cristianismo sofreram perseguições e vários foram condenados à morte nas arenas e, em alguns casos sofreram a condenação na cruz. O auge das perseguições contra os cristãos ocorreu no início do século IV, durante o governo do imperador Diocleciano. Foram baixados quatro éditos imperiais, proibindo a religião e dando ordem para prender os líderes religiosos.
Imperador Constantino liberou a religião
cristã em 313 d.C. e antes de morrer
se converteu ao cristianismo
Para fugir das tentativas de submissão promovidas pelas autoridades romanas e conseguir realizar seus cultos, os primeiros cristãos se reuniam e se escondiam em catacumbas, que eram galerias subterrâneas. Os cristãos tomavam outras medidas para garantir a segurança do grupo. Por exemplo, para um indivíduo ingressar nas comunidades cristãs, devia ser apresentado por um adepto. Somente após de várias provas de fé, o candidato seria considerado membro do grupo.
Apesar das fortes perseguições, o cristianismo foi ganhando novos adeptos. A nova crença acabou por influenciar a religiosidade de grande parte dos romanos, inclusive altos escalões de militares e dos magistrados. Em 313 d.C., o imperador Constantino publicou o Édito de Milão, dando liberdade de culto aos cristãos e, encerrando as perseguições do Estado romano ao cristianismo. O próprio Constantino se converteu ao cristianismo.




[1] Eles esperavam a vinda de um messias, que seria enviado por seu Deus. Para uma parte dos habitantes da Judeia, esse, messias seria Jesus, um judeu humilde, que teria nascido na cidade de Belém e passou sua infância na cidade de Nazaré. Contudo, muitos judeus não acreditaram que ele fosse o messias esperado.




-Formação de Roma
- República Romana
-Império Romano
-Império Bizantino
-Queda do Império Romano
-Hebreus

EM 30 DE OUTUBRO DE 1968, Guerra Fria - O presidente norte-americano Lyndon Johnson anuncia um completo cessar-fogo de bombardeios contra o Vietnã do Norte.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

República Puritana (1649-1660) 

A Inglaterra viveu um curto período republicano em sua história. 

Crise política
Em 1603, Elizabeth I, rainha da Inglaterra, da dinastia Tudor morreu sem deixar herdeiros. Assumiu o trono inglês, o rei da Escócia, com o título de Jaime I, da dinastia Stuart. Com a morte de Jaime I, assume a coroa seu filho Carlos I, em 1625.
Carlos I teve um reinado marcado por forte oposição do Parlamento inglês, principalmente devido ao aumento de impostos feitos sem consultá-los, para financiar expedições militares desastrosas. Em 1628, o Parlamento impõe a Petição dos Direitos, que limita o poder da Coroa (limitava o poder de instituir impostos e de aplicar prisões sem a aprovação do parlamento). Apesar de assinado a petição, Carlos I não a respeitou, dissolveu o Parlamento e passou a governar de forma aristocrática. 
Carlos I
Em abril de 1640, Carlos I convocou o Parlamento com a intenção de aprovar novos impostos. O parlamento acusou o rei de ter se apoderado do ouro, que estava depositado na Torre de Londres. Como resposta, o rei dissolveu o Parlamento, que ficou conhecido como Parlamento Curto, Short Parliament .
Foi convocado um novo Parlamento, ainda em 1640, que durou até 1653, o Parlamento Longo, Long Parliament, mas este também fez forte oposição ao rei. O parlamento tinha como objetivos: acabar com a política fiscal do rei, acabar com o exército permanente e controlar o Igreja.

Crise religiosa
Carlos I, que havia se casado com a princesa francesa, de fé católica, apoiou o arcebispo de Canterbury, que era defensor da teoria do Direito Divino dos Reis. O arcebispo defendia a imposição a Igreja Anglicana aos presbiterianos e puritanos.
Mesmo com a ruptura com a Igreja Católica no reinado de Henrique VIII, a Igreja Anglicana mantinha-se mais próxima do catolicismo do que do protestantismo. Por outro lado, o puritanismo, uma versão inglesa do calvinismo, era uma expressão ideológica da burguesia, principalmente pelo fato de ligar a salvação da alma às ações econômicas realizadas na Terra, bem como a uma religiosidade mais individualizada, sem a interferência institucional da Igreja.

Guerra civil
Parlamento inglês era divido em duas casas: Câmara dos Comuns, House of Commons, composta pela pequena e média nobreza e ricos comerciantes; Câmara dos Lordes, House of Lords, composta pela alta nobreza e alto clero anglicano.
Exército Prlamentar

Em 1641, a Irlanda, se rebelou contra a dominação politica sofrida pela Inglaterra. O Parlamento se recusou autorizar o rei, a enviar um exército para reprimir os rebeldes, alegando que seria necessário recolher mais impostos para custear a campanha. Em 1642 ocorreu um racha entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo e ambos compuseram seus exércitos e se enfrentaram:
Exército Real - composto pelos partidários de Carlos I (alta nobreza latifundiária, católicos e anglicanos), eram chamados de Cavaleiros ou Realistas;
Exército do Parlamentar - composto pelos opositores de Carlos I (burgueses, baixa nobreza e puritanos), eram chamados de Cabeças Redondasrounheads, o nome adotado era devido ao corte de cabelo, curto e de forma arredondada, diferenciando dos longos cabelos dos membros da corte. 
Além do corte de cabelo, uma diferença mais substancial foi que o exército dos Cabeças Redondas, conhecido como Novo Modelo de ExércitoNew Model Army, baseava-se em promoções internas por mérito, e não por sangue, além de permitir debates sobre os motivos da guerra, o que garantia aos soldados uma consciência política de suas ações.
Foram três anos de guerra civil. A profissionalização do Exército Parlamentar fez a diferença durante a guerra e foi decisivo para a derrota dos Cavaleiros nas batalhas de Marston Moor (1644) e Naseby (1645).
Decapitação de Carlos I

Derrotado, o rei se refugiou na Escócia, sua terra natal e mandou a família real para junto de seus parentes na corte francesa. Em 1647 a alta nobreza inglesa o traiu, entregando-lhe em troca de 40 mil libras. Fez um acordo com a nobreza escocesa e passaram a organizar uma invasão á Inglaterra. Por este ato foi acusado de traição e condenado a morte pelo Parlamento, que era dominado por Oliver Cromwell. A execução do rei foi em 30 de janeiro de 1649.
Carlos I, foi o primeiro rei condenado a morte e executado. Os reis da época eram legitimados pela Teoria do Direito Divino, tinham uma sacralidade entre as pessoas comuns. A população de Londres, assistiu perplexa a decapitação de seu rei.
Durante a Guerra Civil, sobressaiu a figura do deputado que  compunha a Câmara dos Comuns, Oliver Cromwell. A família de Cromwell, havia recebido terras, confiscadas da Igreja católica durante a Reforma Anglicana. Oliver além de puritano era anti-católico. Durante a guerra, chegou a formar uma cavalaria de combativos fanáticos puritanos, os Ironsides. Em 1628, seu mandato de deputado fora cassado, com a dissolução do parlamento por Carlos I, desde então, nutriu seu ódio ao rei.

Inglaterra Republicana
Com a execução de Carlos I, a monarquia foi abolida e instaurada a república  ou Commomwealth. O poder executivo passou a ser exercido pelo Conselho de Estado, formado por alguns parlamentares, dentre eles Oliver Cromwell como presidente do conselho. Nessa função, Cromwell reprimiu com rigor os últimos focos de resistência Realista na Irlanda e na Escócia. 
Oliver Cromwell
No aspecto político-administrativo, ele aboliu uma série de taxações consideradas abusivas. Em 1651, conseguiu aprovar no Parlamento  os Atos de NavegaçãoCom essa medida, criava-se a exclusividade do comércio marítimo nos portos da Inglaterra aos navios de bandeira inglesa, ou seja, qualquer produto importado pela Inglaterra, só poderia atracar nos portos ingleses, por navios ingleses, atacando, dessa forma, o monopólio que detinham os comerciantes holandeses. Cromwell criava assim as bases para o desenvolvimento do imperialismo marítimo inglês.

Ditadura
Em 1653, após o aparecimento de oposições a seu governo tanto entre os conservadores quanto entre os setores mais populares, Oliver Cromwell dissolveu o Parlamento, intitulando-se Lorde Protetor dos ingleses. Nessa função, derrotou as Províncias Unidas, em 1654, e conquistou o território da Jamaica dos espanhóis, em 1655, transformando-o no principal espaço colonial inglês no Caribe e uma das maiores áreas produtoras de açúcar do século XIX.
O atos de navegações fez com que a Holanda declarasse guerra aos ingleses, 1652. Em 1654 os ingleses derrotaram os holandeses, iniciando a ascensão da Inglaterra como a Rainha dos Mares. O mercado interno inglês se tornou altamente dinâmico, a partir do governo de Cromwell a manufatura têxtil passou a desenvolver-se. Todos estes atos de governo de Oliver, deram as condições necessárias para surgir na Inglaterra, a revolução Industrial, no século seguinte e o pais tornar-se a maior potência econômica até 1918.
Em 1658, Cromwell faleceu prematuramente. Seu corpo foi enterrado na capela de Westminster. Richard, seu filho, foi seu sucessor, mas não tinha a mesma força do pai, renunciando ao cargo em 1659.
Em 1660, houve a monarquia foi restaurada. O novo rei, Carlos II, resolveu exumar o corpo de Cromwell e decapitá-lo, expondo sua cabeça na Torre de Londres.



- Absolutismo
- Revolução Gloriosa
-revolução Francesa
EM 29 DE OUTUBRO DE 1517, Reforma Religiosa - Martinho Lutero prega suas 95 teses na porta da Igreja de Wittenberg, marcando o começo da Reforma Protestante na Alemanha.

O Mesolítico e Era Glacial

É o período médio entre o Paleolítico e o Neolítico. Foi um período relativamente curto, se iniciou a cerca de 10 mil anos atrás e durou até cerca de 6 mil anos atrás.
O Homem do Mesolítico, habitou a Terra em um período e que a vida esteve ameaçada. Esse período é diretamente ligado à Era Glacial, que provocou drásticas alterações climáticas em alguns continentes. Neste período o homem conseguiu dar grandes passos rumo ao desenvolvimento e à sobrevivência de forma mais segura.

O Domínio do fogo  
O domínio do fogo foi o maior exemplo disto. Com o fogo, o ser humano pôde espantar os animais, cozinhar a carne e outros alimentos, iluminar sua habitação além de conseguir calor nos momentos de frio intenso. Com a ingestão de carne cozida, os hominídeos desenvolveram partes importantes do cérebro responsável pelo raciocínio.
Período glacial durou cerca de 4 mil anos
Outros dois grandes avanços foram o desenvolvimento da agricultura e a domesticação dos animais. Cultivando a terra e criando animais, o homem conseguiu diminuir sua dependência com relação a natureza. Com esses avanços, foi possível iniciar o processo de sedentarização, pois a habitação fixa tornou-se uma necessidade.
Neste período ocorreu também a divisão do trabalho por sexo dentro das comunidades. Enquanto o homem ficou responsável pela proteção e sustento das famílias, a mulher ficou encarregada de criar os filhos e cuidar da habitação.
Acredita-se que durante este período, os primeiros grupos humanos vindos da Ásia atravessaram o Estreito de Bering, que estava coberto de gelo, e assim, uniu o continente americano e asiático. Os grupos humanos que chegaram à América por esse caminho desconheciam a navegação e fizeram o trajeto a pé, provavelmente perseguindo grandes animais ou em busca de comida.



- A Evolução do Ser Humano
-A Vida Humana no Paleolítico
-O Neolítico e a Revolução Agrícola
-O Ser Humano Chega na América
EM 28 DE OUTUBRO DE 1962, Guerra Fria - O presidente da URSS Nikita Khruchov cedeu à pressão dos EUA e retira os mísseis e admitindo uma inspeção da ONU. Kennedy garantiu que não faria novas tentativas de invasão a Cuba. A crise foi a maior demonstração de força da administração de Kennedy.

A Arte Grega

A arte grega se destacou pela beleza e equilíbrio das formas e até hoje serve de modelo para artistas de todo o mundo.
A partir de meados do século VII a.C., a produção artística grega teve grande desenvolvimento. Nessa época, o comércio com o Oriente aumentou e os gregos puderam conhecer os grandes templos estátuas do Egito e de outros impérios orientais. Também passaram a construir grandes estátuas de seus deuses e abriga-las em templos monumentais, como faziam os povos do oriente.
A arte grega era predominante religiosa. As primeiras esculturas eram oferendas para os deuses ou imagens de culto. Nas pinturas feitas em peças de cerâmica, os artistas representavam os deuses, os heróis e suas narrativas. Por meio dessa união entre religião e arte, eles expressavam sua visão do que era certo ou errado, do que era bonito ou feio.

O teatro
O teatro, como conhecemos hoje é uma invenção grega. Era um ritual de homenagem a Dionísio. As peças eram encenadas em Atenas durante o festival das dionisíacas, que incluía um concurso teatral. As obras eram julgadas por dez cidadãos escolhidos por um magistrado da cidade. Milhares de pessoas assistiam aos espetáculos, que eram divididos em dois gêneros: a tragédia e a comédia.


a) Tragédia: narra o conflito ou tensão entre a vontade humana, representada pelos heróis, e a vontade divina, representada pelos deuses. Ao despertar no público fortes emoções, a tragédia o purificava.
Entre os autores de tragédia destacou-se Ésquilo, que viveu de 525 a.C. a 456 a.C. e escreveu a trilogia Oréstia, composta das peças Agamêmnon, Coéforas e Eumênides. Outro autor de destaque foi Sófoles, que viveu de 495 a.C. a 405 a.C. e escreveu peças como Édipo Rei, Antígona e Electra. Eurípedes, que viveu de 480 a.C. a 406 a.C. escreveu Medeia, Hipólito, Andrômaca e As troianas.

b) Comédia: provocava o riso, ridicularizando os vícios mais comuns da população mais pobre, dos políticos, artistas e até mesmo dos deuses. A comédia manifestava a capacidade da pólis de rir de si mesma.
Entre os escritores de comédia destacou-se Aristófanes que viveu entre 448 a.C. a 380 a.C., autor de A Paz, Lisístrata, Assembleia de Mulheres e As  Aves.

Arquitetura
Templo dórico em Atenas
Os templos representam a mais forte presença da arquitetura grega na sociedade contemporânea. Esses edifícios abrigavam a estátuas de um deus e serviam como moradia terrena para a divindade. Os templos não eram locais de culto, pois as orações e os sacrifícios eram feitos nos altares fora do edifício. No período arcaico, os gregos desenvolveram uma intensa produção artística, com destaque para a arquitetura e a escultura. Suas obras estavam relacionadas à expressão da religiosidade, principal marca da visão de mundo dos gregos nessa época.
A história dos templos gregos está ligada ao fortalecimento das cidades-Estado. As pólis procuravam mostrar seu poder econômico construindo grandes templos em homenagem aos deuses cultuados na cidade.
Os arquitetos desenvolveram inúmeras técnicas para construir templos, procurando melhorar a aparência das edificações. Entre elas estavam o uso de regras matemáticas, as noções de proporção e equilíbrio, simetria, sobriedade e até mesmo ilusões de ótica.
Os templos mais antigos eram compostos de uma sala retangular, a nau, que abrigava a estátuas da divindade, e um pórtico de duas colunas. No século VII a.C., o enriquecimento das cidades-Estado após a expansão territorial permitiu um maior investimento na construção dos templos, que passaram a ter mais salas e ganharam colunas externas.
A utilização de colunas de pedra é uma das características marcantes da arquitetura grega, sendo responsável pelo aspecto grandioso das edificações. As colunas obedeceram a três estilos:

Dórico: mais simples e "mais pesado”;
Jônico: considerado "mais suave";
Coríntio: considerado mais ornamentado e refinado.

No período clássico, a arquitetura sofreu mudanças, principalmente em Atenas. Além de templos, foram construídos prédios para sediar reuniões do Conselho, que, com o desenvolvimento da democracia, ganhou maior importância política. Também foram construídas torres para facilitar a defesa da cidade nas guerras. O maior arquiteto grego foi Ictino, que construiu o Partenon no século V a.C.

Escultura grega período
arcaico, nata-se a forte
influência egípcia
Escultura
As esculturas gregas representam o ideal grego de perfeição, o antropocentrismo (esculturas de formas humanas), o equilíbrio e o movimento em seu grau mais elevado. Em geral as esculturas eram feitas para agradar aos deuses e aos homens. A escultura também sofreu muitas alterações ao longo da história grega.

a) Período arcaico, século VI a.C.: a confecção de estátuas estava subordinada à arquitetura, pois elas eram utilizadas principalmente como elemento decorativo dos templos. Sob influências das culturas da Ásia Menor (egípcios e mesopotâmicos), os gregos iniciaram a produção de grandes esculturas em pedra. As esculturas tinham formas rígidas, sem representar movimento, não eram muito detalhadas e esculpidas de frente. Destacam neste período duas modalidades: o Kouros (figura masculina) e a Koré (figura feminina).

Escultura período clássico,
Discóbolo de Miron
b) Período clássico, século V a.C.: os gregos passaram a desenvolver a escultura de forma independente da arquitetura. O aperfeiçoamento técnico desenvolvido no período permitiu a criação de estátuas de bronze. Mantiveram a representação de deuses e heróis mitológicos, mas também elaboraram estátuas de políticos e chefes militares. As esculturas dessa fase representavam mais movimentos e detalhes e os artistas preocuparam-se em criar obras que tivessem as mesmas proporções do corpo humano.

c) Período helenístico, séculos IV-III a.C.: os artistas procuraram criar esculturas que expressavam dor, tristeza e a angústia. As emoções eram representadas por meio de posições do corpo, da fisionomia e da riqueza de detalhes.
Os principais escultores gregos foram:

Praxíteles: lembrado pela beleza de suas esculturas, pela lânguida pose em “S” Hermes com Dionísio menino, foi o primeiro artista que esculpiu o nu feminino;

Policleto: autor de Doríforo – condutor da lança, criou padrões de beleza e equilíbrio através do tamanho das estátuas que deveriam ter sete vezes e meia o tamanho da cabeça;
Fídias: o mais famoso de todos, autor de Zeus Olímpico, sua obra-prima, e Atenéia. Realizou toda a decoração em baixos-relevos do templo Partenon: as esculturas dos frontões, métopas e frisos;
Laocoonte e seus filhos, escultura grega do
período helenístico
Lisipo: representava os homens “tal como se vêem” e “não como são” (verdadeiros retratos). Foi Lisipo que introduziu a proporção ideal do corpo humano com a medida de oito vezes a cabeça;
 Miron: autor do Discóbolo o homem arremessando o disco, que é a obra mais conhecida, mostrando toda a perfeição do corpo humano e o sentimento

Todos os citados pertencentes da era clássica.

A pintura
A pintura era forma decorativa em vasos de cerâmica, sendo muito praticada em toda a Grécia. Pintavam-se desde personagens míticos até cenas de batalha ou da vida cotidiana. As pinturas gregas, obedeciam a simetria das formas.
Primeiramente estes vasos eram utilizados para fins religiosos, para armazenar objetos, depois passaram a simbolizar um objeto artístico. Posteriormente as pinturas foram utilizadas para decorar a arquitetura, substituindo as esculturas nas métopas. Com o passar do tempo os vasos eram utilizados também, como utensílio doméstico. O maior pintor grego foi Exéquias, e sua obra mais conhecida é "Aquiles e Ajax jogando".
Ânfora decorada com Euristeu,
Cérbero e Hércules
Os vasos gregos respeitavam a harmonia da pintura com as formas dos vasos, que variavam em:

Ânfora: vasilha em forma de coração, com o gargalo largo e duas asas;
Hidra: (água) tinha três asas, uma vertical para segurar enquanto corria a água e duas para levantar;
Cratera: tinha a boca bastante larga, com o corpo em forma de um sino invertido, servia para misturar água com o vinho, hábito muito comum dentre os gregos, visto que os mesmos não bebiam água pura.

Duas técnicas eram mais utilizadas:.
a) Figura negra: as figuras eram pintadas com verniz negro e os detalhes eram feitos com um estilete;
b) Figura vermelha: as cores negra ou branca, eram usada como fundo e as figuras eram deixadas no vermelho.





-Renascimento
-Semana de Arte Moderna
-Economia e Educação na Grécia Antiga
-Religião e Mitologia na Grécia Antiga
-Democracia Ateniense
-Militarismo Espartano

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

EM 27 DE OUTUBRO DE 1978, Ditadura Militar - A Justiça responsabilizou unanimamente o governo pela morte do jornalista Vladimir Herzog. Em outubro de 1975, ele havia sido preso por agentes do DOI CODI e aparecido morto horas mais tarde. 

Europa Dividida Religiosamente

Em meados do século XVI, a cristandade na Europa estava dividida em várias igrejas. Dentro da cada país as pessoas eram obrigadas a seguir a religião do rei. Do vasto domínio da Igreja católica Romana, na Europa, restaram apenas a Península Itálica, Espanha, Portugal, Áustria, França, Polônia, Sul do Sacro Império Romano Germânico e Irlanda. E mesmo nessas regiões, os protestantes tinham muitos adeptos.

Sacro Império Romano Germânico
Martinho Lutero, iniciou a
Reforma Protestante
Nobres e camponeses apoiaram Lutero: os senhores ambicionavam apoderar-se das terras da Igreja e ampliar seus poderes abalados com a decadência feudal; os lavradores desejavam escapar das obrigações feudais (entre elas o pagamento do dízimo à Igreja).
O imperador do Sacro Império Romano Germânico, Carlo V, era representante secular da cristandade e manteve-se inquieto com a evolução reformista. Julgava que o luteranismo poderia fortalecer setores da nobreza que se opunham ao poder imperial.
Depois de muitos confrontos entre as tropas imperiais e os partidários da reforma religiosa, liderados por parte da nobreza, Carlos V convocou uma assembleia, realizada em Sipra (1529). Nela, o imperador tentou fazer valer sua autoridade e determinou a submissão dos luteranos. Estes protestaram contra a decisão imperial e passaram a ser chamados de protestantes.
Em meio à expulsão luterana nos principados germânicos e aos conflitos com o imperador, em 1530, Felipe de Melanchton, discípulo de Lutero, redigiu a Confissão de Augsburgo (cidade onde ela foi escrita), definindo o credo dos protestantes. Depois disso, em 1555, um acordo foi assinado, na mesma localidade, entre o imperador católico e os nobres protestantes: a chamada Paz de Augsburgo.

Rei inglês Henrique VIII separou a igreja
inglesa de Roma
Inglaterra
Após a fundação da Igreja anglicana, surgiram, com os sucessores de Henrique VIII, urna série de lutas religiosas internas. Primeiro, no governo de Eduardo VI (1547-1553), tentou-se implantar o calvinismo no país. Depois, no governo de Maria Tudor (1553-1558), filha de Catarina de Aragão, houve a reação católica. Somente no reinado de Elizabete I (1558-1603) aconteceu a consolidação da Igreja anglicana, com a mistura de elementos do catolicismo e da doutrina protestante.
O calvinismo conseguiu, entretanto, grande número de adeptos entre a burguesia manufatureira. Foi entre os calvinistas que surgiram os grandes líderes da Revolução Inglesa do século XVII, revolução que rompeu de vez com que restava do sistema feudal na Inglaterra, promoveu o avanço do capitalismo.

França
Massacre na Noite de São Bartolomeu
Na França, a divisão entre católicos e protestantes se manifestou de forma violenta. A divisão mais acirrada opunha os católicos e calvinistas, chamados na França por huguenotes. Apesar da perseguição movida pelo governo católico, os protestantes se expandiram pelo reino, concentrando-se nos centros comerciais mais importantes, como paris, Lion e Orleans.

Noite de São Bartolomeu
As tensões entre católicos e calvinistas se agravaram no reinado de Carlos IX (1560-1574). O momento mais grave de crise ocorreu em 24 de agosto de 1572, durante a chamada Noite de São Bartolomeu, quando mais de 3 mil huguenotes foram massacrados em Paris a mando da mãe do rei, a católica Catarina de Médici.

O terrível episódio desencadeou uma onda de guerras religiosas na França que provocou a morte de milhares de pessoas. O conflito só terminou com a promulgação do Edito de Nantes, em 1598, que concedeu liberdade de culto no país.



-Reforma Religiosa

domingo, 25 de outubro de 2015

EM 26 DE OUTUBRO DE 1917, I Guerra Mundial - Após o Brasil ter navios mercantes afundados pelo alemães, o país entra na Primeira Guerra Mundial ao lado das forças da Tríplice Entente.

Golpe Militar no Chile

O Chile não ficou indiferente da maioria dos países latino-americanos durante a Guerra Fria. Teve um golpe militar, contra um governo popular que instaurou uma ditadura de direita.

Um projeto social para o Chile
As eleições chilenas de 1970 foram vencidas pelo candidato Salvador Allende, da Unidade Popular, uma coligação de partidos de esquerda. Salvador tinha um projeto político inovador: implantar o socialismo no Chile, por vias democráticas. Salvador Allende foi o primeiro marxista a ser eleito democraticamente como chefe de Estado e de governo de um país ocidental.
Allende sempre acreditou nas instituições democráticas, fora eleito por voto direto a presidência do Chile. Negou-se a dar treinamento militar aos sindicatos operários e camponeses, para assegurar a continuidade do projeto social no Chile.
Salvados Allende foi eleito presidente do Chile por voto
democrático e ratificado no cargo através de um plebiscito
No governo, Allende iniciou uma política nacional-desenvolvimentista aos moldes dos demais governos populares da América Latina. Implantou a reforma agrária, nacionalizou o sistema bancário e empresas mineradoras de cobre, principal produto exportado pelo Chile, muitas destas de capital estadunidense.
Com estas medidas, Salvador conseguiu, em seu primeiro ano de governo, um crescimento econômico de 7,7%, os salários tiveram um ganho real de 50% e a inflação e o desemprego diminuíram. A próxima etapa era desenvolver o mercado interno do Chile e atrair investimentos ao país.

Caminho para o golpe
O governo despertou a ira dos EUA e da elite conservadora chilena, que tiveram seus privilégios cortados e não estavam dispostos a aceitar a via chilena ao socialismo e passaram a tomar medidas para boicotar o governo presidencial. Foi criado um grupo paramilitar de extrema-direita chamado de Pátria e Liberdade, que se utilizou de atividades terroristas contra o governo.
Pinochet, ministro da guerra de salvador Allende, foi o
responsável pelo Golpe Militar no Chile e se tornou
ditador, responsável pela morte do presidente e
de mais de 30 mil pessoas
Washington, nunca aceitou o modelo de governo de Allende. Para desestabilizar o governo chileno, os EUA fizeram um embargo econômico informal, suspenderam as exportações ao Chile e a concessão de empréstimos. Lançou no mercado internacional cobre, para baixar o preço do produto, o cobre representava cerca de 80% das exportações chilenas, assim as reformas sociais de Allende ficaram prejudicadas.
Os pecuaristas levaram os rebanhos de gado para a Argentina; os industriais pararam de investir em suas indústrias, enviando seu capital para o exterior. Ocorreu desabastecimento de produtos industrializados e aumento de preços destes produtos.
O Movimento de Esquerda Revolucionário (MIR), que compunha a Unidade Popular, resolveu agir por conta própria e invadiu fábricas e propriedade rurais, piorando ainda mais o desabastecimento de produtos industrializados e causando a falta de produtos primários.
Em 1971 a situação do governo já demonstrava preocupação. Os gastos com indenizações das empresas nacionalizadas, por parte do governo eram altos. As reservas cambiais estavam baixas. A falta de vários produtos e o aumento dos preços, fizeram a recessão aumentar e Allende perdeu apoio da classe média.
Presidente dos EUA, Richard Nixon, apoiou o
Golpe Militar de Pinochet
Em 1972, ocorreram as chamadas greve de patrões, onde os donos de indústrias, de fábricas, de empresas de transporte, juntamente com comerciantes e profissionais liberais suspendiam seus serviços, a fim de pressionar o presidente. Em 9 de setembro, os caminhoneiros realizaram uma greve, inviabilizando a safra 1972/73. Os trabalhadores entravam em greves gerais contra a carestia.
A partir de então, a extrema direita e a elite passaram a se organizarem em agremiações patronais, a fim de fazer oposição ao governo. A radicalização dualística tomou conta da política: a Unidade Popular se intitulava de governo revolucionário e os setores de direita acusavam a Unidade Popular de querer implantar o comunismo totalitário no país.

O golpe militar
As forças armadas chilenas, que historicamente estiveram subordinadas ao governo civil, começaram a tomar partido nas questões políticas. Haviam militares contra e a favor de Allende. Com ajuda do Brasil, os EUA passaram a incentivar as forças armadas chilenas a derrubarem governo.
Última imagem registrada do presidente Salvador Allende
A primeira tentativa dos militares em depor o presidente ocorreu em 29 de julho de 1973. Allende, com a ajuda do Ministro da Guerra, o general Prats neutralizou o movimente e evitou o golpe. Prats era um dos poucos oficiais legalistas, depois da ação sentiu-se isolado nas forças armadas e pressionado, renunciou ao seu cargo.
Em agosto de 1973, Allende nomeou o general Augusto Pinochet Ugarte para o cargo de Ministro da Guerra. De imediato, Pinochet mandou desarmar os sindicatos e demais associações de trabalhadores.
Devido à instabilidade política, o democrata Salvador Allende revolveu realizar um plebiscito para avaliar a aceitação ou não de seu governo. Caso, a maioria da população não o desejasse mais como chefe do executivo chileno ele renunciaria. O anúncio do plebiscito iria ser feito por ele, na noite do dia 11 de setembro. Allende consultou seu ministro, general Pinochet, para elaborar o discurso da noite.
De posse do resultado do plebiscito, Pinochet mobiliza as forças aramadas golpistas e com a ajuda logística do presidente estadunidense Richard Nixon iniciou o movimento para o golpe militar no Chile. Na manhã de 11 de setembro de 1973, em Santiago, o exército cerca o Palácio La Moneda, sede do governo presidencial do Chile e os aviões da aeronáutica sobrevoam a palácio presidencial. 
O presidente e alguns colaboradores resolvem resistir ao golpe. Allende recebeu um telefonema de Pinochet, ordenando a sua renúncia até às 11h e lhe oferecendo um avião para ele, juntamente com sua família, abandonassem o país. Allende falou que só sairia morto do Palácio La Moneda. Allende conclama a população do Chile para ajudá-lo na resistência. Faz um pronunciamento ao povo chileno pelo, rádio. Pouco tempo depois, às 11h e 50min o palácio presidencial é bombardeado, por aviões da aeronáutica. A guarda pessoal consegue resistir até ás 13h e 45min. O exército invade o palácio e Salvador Allende é assassinado por volta das 14h.
Relato da Rádio Corporación: "Aviões da Força Aérea chilena atacaram o prédio da Rádio Corporación. Isso significa que é preciso contar com lutas em todas as fábricas. Isso significa que todos os sindicatos devem entrar em contato com os cinturões industriais e esses, por sua vez, com a central sindical única CUT, a fim de preparar-se para o que necessariamente virá. O importante nesse momento, camaradas, é que o povo esteja unido, venha o que vier! Cada fábrica, cada latifúndio, cada bairro pobre deve transformar-se numa fortaleza popular. Mas temos de manter a tranquilidade, pois somente assim poderemos estar preparados para o que vier. Apesar de tudo isso, temos de manter a cabeça fria e o coração quente."

Ditadura de Pinochet (1973-1990)
Após o golpe, Augusto Pinochet iniciou uma violenta perseguição aos grupos de esquerda, várias pessoas foram levadas ao Estádio Nacional do Chile, entre apoiadores da Unidade Popular, sindicalistas, partidos de esquerda, estudantes, operários, militares, artistas e intelectuais foram interrogados e torturados no local.
Logo após o golpe militar no Chile, o Estádio Nacional do
Chile foi usado como campo de concentração
No poder, Pinochet fechou o Congresso Nacional, censurou a imprensa, sindicatos foram fechados e as garantias constitucionais suspensas. Em outubro de 1973, ele encarregou o coronel Arellano Stark da formação de um esquadrão que percorreu o país fuzilando dezenas de pessoas – a chamada Caravana da Morte. A ditadura de Pinochet foi uma das mais violentas do mundo. A estimativa é que mais de 30 mil pessoas foram torturadas e cerca de 3 mil pessoas morreram durante a ditadura chilena.
Economicamente o Chile se aproximou dos EUA e foi o primeiro país a adotar o neoliberalismo: abriu a economia do país ao capital internacional, adotou a livre concorrência, privatizou empresas estatais, incluindo o sistema previdenciário e concedeu a empresas estrangeiras a exploração de serviços.
Em 1980, foi promulgado uma nova Constituição no Chile, que legitimou o poder do ditador. Também neste ano foi realizado um plebiscito no país para permanência de Pinochet por mais 8 anos. Devido ao crescimento econômico o “Sim” venceu. Em 1988 ocorreu outro plebiscito e a conjuntura política mundial favoreceu o “Não”. Pinochet ficou no poder até 1990.  Patrício Aylwin foi eleito para o cargo de presidente da república. 






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