domingo, 14 de fevereiro de 2016

Cultura Chavín


Entre os anos de 1000 a.C., e 200 a.C., um agrupamento humano se estabeleceu no território do atual Peru, o qual foi denominado de cultura Chavín

Economia
Inicialmente, os chavín viviam da pesca, principalmente de enchovas, realizada em pequenos barcos e com redes bem finas. Para facilitar o armazenamento e o transporte, os peixes eram secos e moídos.
Pintura em tecido de algodão
Com o passar do tempo, a pesca deixou de ser a principal atividade econômica, cedendo lugar para a agricultura. A construção de grandes canais para a irrigação, permitiu desenvolver as culturas de abóbora, batata, feijão, milho, algodão, aipim e abacate.
O comércio era praticado por eles assim como o artesanato. Produziam objetos de ouro, cerâmica e tecidos decorados com figuras geométricas representando seres humanos e animais.

Religião
Os chavín ergueram grandes centros cerimoniais composto de montes piramidais construídos com adobe e pedras, com 6 a 18 metros de altura e até 450 metros de comprimento. O mais famoso templo, foi construído no ano 850 a.C., e ficava próximo do local onde seria edificada a cidade de Chavín de Huantar.
Ruínas do templo Chavín datado de 850 a.C.
em Chavín de Huantar, Peru
Diante do templo estendia-se um pátio retangular. Dentro dele havia outro pátio circular, que ficava cerca de 5 metros abaixo. Para permitir o acesso a ele foram construídas escadas.
Dentro do templo havia um cômodo principal, no qual era escavado um buraco para o fogo sagrado, em que a população se reunia para prestar culto comandado pelos sacerdotes. Os sacerdotes acumulavam a chefia política e constituíam o mais rico grupo da sociedade chavín.
Os chavín ofereciam aos seus deuses conchas e objetos de quartzo. Eles também adoravam o jaguar, considerado senhor da floresta, e o caimão, um animal semelhante ao jacaré, considerado o senhor das águas.

Declínio
O declínio de Chavín de Huántar está relacionado com a instabilidade e revolta sociais ocorridas entre 500 e 300 a.C., o que teria provocado seu declínio, resultando no abandono do local. Um tempo depois, uma pequena aldeia ocuparia a praça circular do templo antigo e algumas pedras do complexo foram reutilizadas em novas construções.






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