Os Paracas
Os
paracas, que viveram entre 600 a.C. e 200 a.c., no território do atual Peru,
mais precisamente na península da costa sul.
Artesanato Paraca
A
fase mais antiga, dita Paracas Cavernas,
foi influencia pela cultura Chavín. Desenvolveram
técnicas de tecelagem muito semelhantes ás da cultura Chavín, destacando-se os tecidos
bordados.
Do
ponto de vista artístico, o legado mais destacado dessa civilização são os
tecidos. Em sua grande maioria policromados e bordados, fazem alusão aos
deuses, sacerdotes, danças e rituais.
Preocupação com os
mortos
O
tecido desempenhou um papel decisivo na organização social, política, religiosa
e militar desta sociedade. O poder dos governantes ou autoridades esteve
evidenciado em parte pela vestimenta – sua posição era apresentada pela
qualidade do tecido que usava. A
cerâmica Paraca Necropolis é frequentemente monocromática, em forma de frutas
ou de cabaças.
Construíram
câmaras funerárias que continham de 30 a 40 múmias envoltas em tecidos e
associadas a uma cerâmica policromática.
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Cerâmica paraca |
Esta
civilização tinha o costume de enterrar seus mortos em posição fetal, embalados
em diversas camadas de tecidos, sendo que as mais externas eram sempre as mais
ricamente bordadas. Quanto maior a posição social do indivíduo, mais exuberante
era o seu fardo - este poderia conter seus objetos pessoais. Na mesma tumba,
mas externo ao fardo, eram encontrados outros objetos desta cultura, como
cerâmicas depositadas ali em oferenda mortuária.
Os
paracas construíram uma grande necrópole reservada aos dignitários:429 fardos, invólucros
funerários sagrados, guardavam múmias envolvidas em mantos muito bem-acabados
(peças retangulares de algodão, ornadas com cenas diplomáticas).
Cultura Chorreras
Os
Chorreras, foram um importante povo da América do Sul. Habitaram o território
do atual Equador entre os anos 1200 a.c., e 300 a.C. Inicialmente viviam na
área costeira, tendo a pesca como base de sua alimentação. Mais tarde,
deslocaram-se para o interior, onde se fixaram, praticando a agricultura, em
especial o cultivo do milho e do aipim.
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