Coreia Antiga
A
Coreia foi povoada pela primeira vez, no paleolítico, pelas tribos Tungus, cuja
identidade cultural viria a marcar profundamente o território. As amostras de
cerâmica mais antigas encontradas na Coreia datam de 8000 a.C., e o período
Neolítico começou antes de 6000 a.C., seguido pela Idade do Bronze, por volta
de 2500 a.C.
A
primeira dinastia que governou a Coreia foi Tangun, cujo primeiro rei governou
a partir do ano 2333 a.C. Esse primeiro reino, com capital em Pyongyang, durou
12 séculos e dele se conservam alguns monumentos, altares e tumbas. Chegou ao
fim em 1122 a.C., após a invasão chinesa que, encabeçada por Kija, estendeu-se
por toda a península coreana até parte da Manchúria (nordeste da China).
O
reino de Kija ficou conhecido com o nome de Choson ("sossego da
manhã", "terra tranquila" ou "bela manhã"), chegando a
se estender da península até a Manchúria. Kija foi sucedido por monarcas
coreanos, como Yi Pyong-do, até que um de seus descendentes foi derrotado pelo
usurpador Wiman, em 194 a.C.
A
influência chinesa, já forte, aumentou com as conquistas e colonização dos Han
do oeste, em 108 a.C.. Após dominar a Coreia, o imperador chinês Wudi (Wuti)
subdividiu o país em quatro colônias organizadas de forma hierárquica e centralizada,
segundo a concepção confucionista do Estado.
Neste
meio tempo, os Estados do sul da Coreia agiam como uma ponte entre o continente
e o Japão. Pouco a pouco, a aristocracia coreana recuperou o poder sobre o
país, que formalmente continuou submetido à soberania chinesa. Os coreanos,
porém, haviam adotado o uso de metais trabalhados, o que, junto com outros
avanços técnicos e sociais, situava sua civilização entre as mais desenvolvidas
da Ásia oriental, depois da China.
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