quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

II Império Babilônio ou Império Caldeu


O II Império da Babilônia ficou famoso na história pela construção dos Jardins Suspensos da Babilônia, pela dominação aos hebreus, levando-os como cativos e pela destruição do Templo de Jerusalém.

Caldeus
Os caldeus eram povos semitas do sul da Mesopotâmia que habitavam na margem oriental do rio Eufrates. Apesar dos assírios serem um povo guerreiro e violento, não tinham capacidade administrativa para controlar seu vasto império, não conseguindo unificar o território. Aproveitando-se desta fragilidade, os caldeus comandados monarca Nabopossalar, já tinha sido governante de uma das províncias dominadas pelos assírios, dominaram a cidade de Nínive, em 612 a.C.
Os caldeus transformaram a cidade de Babilônia com seu centro administrativo e com a morte do rei assírio Assurbanipal (690-627 a.C.), o governante da Babilônia, Nabopolossar (625-605 a.C.), reafirmou alianças com os povos medos e persas e concretizou a derrota assíria, dando início ao expansionismo territorial.

Expansionismo
Nabucodonosor
As primeiras cidades que os caldeus tomaram após a derrota dos assírios foram Assur e Nínive (cidade que tinha a maior biblioteca da Antiguidade). Sete anos após a conquista, o imperador Nabopossalar faleceu, deixando o poder nas mãos de seu filho Nabucodonosor, tentou restaurar a época de Hamurábi, sendo responsável pelas principais mudanças na Mesopotâmia que caracterizaram a importância da cultura Caldéia.
Na busca pelo poder, Nabucodonosor investiu fortemente no exército para conquistar os territórios do Egito e dos assírios em sua totalidade. Não satisfeito, expandiu a hegemonia caldeia para Jerusalém, Fenícia e Arábia, que estavam mais despreparados para as invasões. Ainda estavam sob seu domínio a Palestina, a Síria e o Elam, tornando-o o mais poderoso rei do Oriente.
Mas as conquistas foram feitas através de violentas repressões contra os inimigos, como o “Cativeiro da Babilônia”, que exigiu a deportação em massa dos judeus de Jerusalém para a Mesopotâmia.

Administração
O reinado de Nabucodonosor durou 42 anos (604 a.C. à 562 a.C.) e tornou-se o período mais áureo da Babilônia. As conquistas realizadas pela expansão territorial babilônica fizeram com que Nabucodonosor adquirisse imensas riquezas, o que o possibilitou a realização de grandes obras arquitetônicas. Reconstruiu a cidade da Babilônia e a cercasse, construiu os Jardins Suspensos e a reconstruiu do Zigurate de Babel ou Torre de Babel.
“Os Jardins Suspensos’ eram compostos por seis terraços em forma de andares, sustentados por grandiosas colunas. Os jardins foram construídos em terraços por andares, superpostos de onde nasciam flores e árvores exóticas.Os Jardins Suspensos da Babilônia, foram construídos como um presente para a sua esposa meda, que sentia falta do terreno montanhoso onde havia nascido.
Torre de Babel ao fundo e os Jardins Suspensos
em um primeiro plano
A Torre de Babel, fora construída cerca do ano 3000 a.C., (o nome Babilônia deriva de Babel, quer dizer 'Portal de Deus' em acadiano ou em hebraico 'confusão'). Era uma torre de várias elevações com aparência piramidal, e que possuía no topo um templo dedicado ao deus Marduk.

Dominação persa
Os refinamentos da cidade da Babilônia transformaram-na numa cidade de corrupta e imoral e, pouco a pouco, suas defesas militares foram enfraquecidas. Em 539 a. C., Ciro, rei da Pérsia, aproveitou-se da decadência moral e militar da grande cidade e a atacou, de forma implacar tornando impossível qualquer resistência.
Os exércitos persas entraram na cidade ao som dos aplausos da população local, algo incomum para uma conquista na Antiguidade. Isto ocorreu devido a corrupção e as imoralidades vividas na corte de Nabonide, seu último rei, provocaram enorme descontentamento do povo, facilitando ainda mais a conquista pelos persas. 










Nenhum comentário:

Postar um comentário