domingo, 19 de julho de 2015

Segunda Revolução Industrial

A partir de 1860 a indústria assume uma outra “fisionomia”, com novas descobertas tecnológicas, novas fontes de energia e avanços nos meios de transporte e o surgimento das telecomunicações. A segunda metade do século XIX, a indústria se firmava como a grande força econômica fazendo emergir grandes potências industriais. 


1. O avanço industrial
As principais novidades da Segunda revolução Industrial foram:
- Invenção do telégrafo por Samuel Morse, em 1837; 
- Invenção do dínamo e do primeiro gerador elétrico  por Michael Faraday, em 1837;
- Transformação do ferro em aço (Processo Bessemer) por Henry Bessemer, em 1856;
- Invenção do motor de combustão interna, aperfeiçoada por Gottlieb Daimler, Karl Benz e Rudolf Diesel, entre 1883 e 1892;
- Invenção do telefone  por Alexandre Graham Bell, em 1867.
- Modelo de produção em série (fordismo) por Henry Ford, em 1914.

Os inventos dos telefones e telégrafos, permitiram maior controle sobre as empresas. O surgimento do automóvel e da  locomotiva, gerou uma procurar pelo aço e no caso do automóvel da borracha. O aparecimento das estradas de ferro e dos navios a vapor permitiram maior rapidez para o escoamento da produção. O modelo de produção em série, dinamizou a produção. Todos estes fatores proporcionaram maior lucratividade, fazendo surgir as grandes corporações. 

2. Potências industriais 

Depois de 1850 a França e Alemanha e conheceram um salto industrial. Os países escandinavos (Suécia, Noruega e Dinamarca) cresceram no final do século XIX, aproveitando-se dos recursos de energia elétrica de seus rios e lagos e desenvolvendo indústrias especializadas. Na Ásia o Japão se destacou industrialmente e a América viu surgir os EUA. Outros países europeus tiveram pouco desenvolvimento. Espanha e Rússia eram bastante dependentes dos investimentos do capital estrangeiro.

EUA
Com a vitória do Norte industrializado sobre o Sul agrário na Gerra de Secessão (1861-1865), o governo federal implantou o projeto modernizador e a economia de mercado no resto do país. Surgiram grandes companhias. O avanço ao Oeste propiciou o surgimento de grandes ferrovias. Possuidor de vários rios navegáveis, propiciou o  escoamento da produção.

Japão
A industrialização japonesa deve-se a chamada Era Meiji, que em poucas décadas transformou um país praticamente medieval em industrial e moderno. O governo tomou a iniciativa da industrialização, estabelecendo contato com o ocidente, acordos comercias com vários países e investiu pesadamente na educação.

Inglaterra
Até 1850, a Inglaterra era disparada a nação mais industrializada, inserida sua indústria em regime de livre concorrência.

França
Colhendo os frutos do Bloqueio Continental, imposto por Napoleão contra a Inglaterra, que abriu o caminho para o desenvolvimento industrial na França, uma vez que os produtos franceses conseguiram mercado na Europa. Até 1860, a França tinha uma política protecionista, o que causava vantagens e desvantagens. Sem a livre concorrência, não havia modernização da produção.

Alemanha
Houve maciço apoio do Estado. Com uma industrialização tardia, baseou-se na indústria pesada: máquinas, siderúrgicas e trens.

Itália
A indústria italiana desenvolveu-se apenas ao Norte do país. Atrasou-se no setor pesado, porque o país não dispunha de recursos naturais de ferro e carvão.

Bélgica
Esteve ligada a França durante a Revolução e depois a Holanda, ganhou condições de estímulo ao capitalismo. Independente depois de 1830, conheceu um rápido avanço industrial.

Holanda
Desenvolveu sua indústria a partir da segunda metade do século XIX, valendo-se da produção colonial da Indonésia.




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