A educação ateniense preparava os meninos para ser
cidadãos. Em Esparta, os meninos eram educados para crescer fortes e prontos
para a guerra.
1. As atividades econômicas
A pólis de Atenas era formada pela cidade, pelo porto
e por áreas rurais vizinhas. Na cidade, os habitantes se dedicavam
principalmente ao artesanato e ao comércio
Os produtos artesanais eram feitos em pequenas
oficinas que produziam cerâmicas, armas, tecidos etc. Os vasos gregos
costumavam retratar cenas míticas ou a vida cotidiana.
Os comerciantes navegavam pelo Mar Mediterrâneo
vendendo produtos atenienses e comprando madeira, cobre e principalmente trigo.
Muitas poleis não produziam o trigo necessário para sua alimentação e compravam
o que faltava das cidades da Magna Grécia.
Vasos de cerâmica grega |
Os cidadãos atenienses que se dedicavam às atividades
comerciais e bancárias eram malvistos pela sociedade. Por essa razão os metecos
predominavam nesse tipo de trabalho. No campo, os agricultores cultivavam
principalmente uva e azeitona.
Voltados para a guerra, os cidadãos espartanos
sobreviviam basicamente dos produtos cultivados em suas terras pelos hilotas. O
comércio era muito difícil em Esparta, pois, durante muito tempo, os espartanos
não fabricaram sua própria moeda.
Alimentação na Grécia antiga
Os gregos comiam pães, frutas, verduras, vagens e
pescados e temperavam os alimentos basicamente com azeite. O vinho era a bebida
mais consumida, e raramente se comia carne. Como não conheciam o açúcar, os
gregos adoçavam sua comida com mel.
Na Grécia, a educação estava ligada ás diferenças
entre aristoí e as camadas populares, e entre homens e mulheres em uma
sociedade marcada pela desigualdade social e de gênero.
Em geral, as meninas atenienses e espartanas tinham o
mesmo tratamento, não aprendiam a ler e nem escrever. Até o casamento, que
acontecia por volta dos 15 anos, elas aprendiam os serviços domésticos com as
mães. O que mudava era o tratamento recebido entre os homens de Atenas e os
homens de Esparta, devido suas diferenças culturais.
A situação das mulheres
As mulheres da Grécia antiga viviam fechadas em casa,
só podendo sair na companhia dos homens da família. Por isso, não participavam
das atividades públicas, ficando restritas aos cuidados com a casa, como
aprender a tecer, a fiar e a cozinhar e a cuidar dos filhos.
Todos meninos de Atenas recebiam educação por meio de um pedagogo. Os aristocratas continuavam seus estudos. Os meninos dos grupos sociais mais humildes aprendiam os afazeres profissionais de seus pais |
A educação masculina ateniense
Os meninos das famílias mais ricas aprendiam a ler, a
escrever, a recitar poemas e a cantar ou tocar algum instrumento musical. Quem
os acompanhava aos estudos era um pedagogo, que geralmente era um escravo.
A partir dos 15 anos de idade, somente os garotos de
condições abastada frequentavam o ginásio, onde praticavam exercícios físicos e
discutiam questões políticas e filosóficas. Depois dos 20 anos, o jovem tinha
mais dois anos de preparação militar, momento em que se tornava cidadão e
membro da aristoí.
Os meninos das camadas populares aprendiam a realizar
os trabalhos de seus pais: agricultura, artesanato ou comércio.
A cidade de Esparta, localizada aos sul da Península
do Peloponeso, tinha o exército mais poderoso da Grécia. Essa característica se
explica pelo fato de a educação espartana ter sido muito rígida.
Quando um menino nascia, era encaminhado a um conselho
de anciãos para ser examinado. Se a criança parecesse ter alguma deficiência ou
enfermidade, era lançada a um precipício. Se a considerassem saudável, ficava
sob os cuidados da mãe.
Aos 7 anos de idade, os meninos espartanos passavam a
viver em quartéis. Lá se dedicavam ao exercício militar e se habituavam a
suportar a dor, a fome e o frio.
Após o período de treinos, os jovens espartanos eram
submetidos a um ritual de passagem. Os que não fossem considerados aptos para a
guerra caíam para uma condição inferior dentro do grupo de espartanos.
-Religião e Mitologia na Grécia Antiga
-Democracia Ateniense
-Militarismo Espartano
-A Arte Grega
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