sábado, 11 de julho de 2015

Economia e Educação na Grécia Antiga

A educação ateniense preparava os meninos para ser cidadãos. Em Esparta, os meninos eram educados para crescer fortes e prontos para a guerra.

1. As atividades econômicas
A pólis de Atenas era formada pela cidade, pelo porto e por áreas rurais vizinhas. Na cidade, os habitantes se dedicavam principalmente ao artesanato e ao comércio
Os produtos artesanais eram feitos em pequenas oficinas que produziam cerâmicas, armas, tecidos etc. Os vasos gregos costumavam retratar cenas míticas ou a vida cotidiana.
Os comerciantes navegavam pelo Mar Mediterrâneo vendendo produtos atenienses e comprando madeira, cobre e principalmente trigo. Muitas poleis não produziam o trigo necessário para sua alimentação e compravam o que faltava das cidades da Magna Grécia.
Vasos de cerâmica grega
Os cidadãos atenienses que se dedicavam às atividades comerciais e bancárias eram malvistos pela sociedade. Por essa razão os metecos predominavam nesse tipo de trabalho. No campo, os agricultores cultivavam principalmente uva e azeitona.
Voltados para a guerra, os cidadãos espartanos sobreviviam basicamente dos produtos cultivados em suas terras pelos hilotas. O comércio era muito difícil em Esparta, pois, durante muito tempo, os espartanos não fabricaram sua própria moeda.

Alimentação na Grécia antiga
Os gregos comiam pães, frutas, verduras, vagens e pescados e temperavam os alimentos basicamente com azeite. O vinho era a bebida mais consumida, e raramente se comia carne. Como não conheciam o açúcar, os gregos adoçavam sua comida com mel.

As meninas aprendiam os afazeres domésticos
2. A educação grega
Na Grécia, a educação estava ligada ás diferenças entre aristoí e as camadas populares, e entre homens e mulheres em uma sociedade marcada pela desigualdade social e de gênero.
Em geral, as meninas atenienses e espartanas tinham o mesmo tratamento, não aprendiam a ler e nem escrever. Até o casamento, que acontecia por volta dos 15 anos, elas aprendiam os serviços domésticos com as mães. O que mudava era o tratamento recebido entre os homens de Atenas e os homens de Esparta, devido suas diferenças culturais.

A situação das mulheres
As mulheres da Grécia antiga viviam fechadas em casa, só podendo sair na companhia dos homens da família. Por isso, não participavam das atividades públicas, ficando restritas aos cuidados com a casa, como aprender a tecer, a fiar e a cozinhar e a cuidar dos filhos.
Todos meninos de Atenas recebiam educação por meio de um
pedagogo. Os aristocratas continuavam seus estudos. Os
meninos dos grupos sociais mais humildes aprendiam
os afazeres profissionais de seus pais
Estavam submetidas as decisões dos homens. Seus pais escolhiam os noivos com quem elas se casariam. Depois de casadas, os maridos administravam seus bens e tomavam as principais decisões sobre os negócios.

A educação masculina ateniense
Os meninos das famílias mais ricas aprendiam a ler, a escrever, a recitar poemas e a cantar ou tocar algum instrumento musical. Quem os acompanhava aos estudos era um pedagogo, que geralmente era um escravo.
A partir dos 15 anos de idade, somente os garotos de condições abastada frequentavam o ginásio, onde praticavam exercícios físicos e discutiam questões políticas e filosóficas. Depois dos 20 anos, o jovem tinha mais dois anos de preparação militar, momento em que se tornava cidadão e membro da aristoí.
Os meninos das camadas populares aprendiam a realizar os trabalhos de seus pais: agricultura, artesanato ou comércio.

Os meninos espartanos recebiam uma educação militar
A educação masculina espartana
A cidade de Esparta, localizada aos sul da Península do Peloponeso, tinha o exército mais poderoso da Grécia. Essa característica se explica pelo fato de a educação espartana ter sido muito rígida.
Quando um menino nascia, era encaminhado a um conselho de anciãos para ser examinado. Se a criança parecesse ter alguma deficiência ou enfermidade, era lançada a um precipício. Se a considerassem saudável, ficava sob os cuidados da mãe.
Aos 7 anos de idade, os meninos espartanos passavam a viver em quartéis. Lá se dedicavam ao exercício militar e se habituavam a suportar a dor, a fome e o frio.
Após o período de treinos, os jovens espartanos eram submetidos a um ritual de passagem. Os que não fossem considerados aptos para a guerra caíam para uma condição inferior dentro do grupo de espartanos.

-Religião e Mitologia na Grécia Antiga
-Democracia Ateniense
-Militarismo Espartano
-A Arte Grega

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