segunda-feira, 27 de julho de 2015


A Evolução do Ser Humano

Foi uma fase desafiadora para a humanidade, pois o homem conseguiu vencer as barreiras impostas pela natureza e prosseguir com o desenvolvimento da humanidade na Terra. O ser humano foi desenvolvendo, aos poucos, soluções práticas para os problemas da vida. Com isso, inventando objetos e soluções a partir das necessidades. Ao mesmo tempo foi desenvolvendo uma cultura muito importante.
1. O evolucionismo
Cientificamente é a mais aceita atualmente para compreender como surgiu a enorme diversidade de seres vivos que habitam a Terra. Segundo essa teoria, as espécies se seres vivos passam por mudanças ao longo do tempo, diversificando-se e dando origem a novas espécies.
O pensamento evolucionista, embora fosse mais antigo, ganhou força no século XIX com os trabalhos dos naturalistas Charles Darwin e Alfred Wallace. Eles tiveram a oportunidade de viajar pelo mundo pelo navio Beagle, durante cinco anos (1831-1836) observar e estudar diversos ambientes, animais, plantas, fósseis de seres já extintos, rochas e condições naturais em diferentes regiões do planeta, inclusive no Brasil.
A seleção natural
De maneira independente, Darwin e Wallace chegaram á conclusão de que os seres vivos mais bem adaptados ao meio ambiente, ou seja, que têm características que lhes permitem sobreviver, transmitem essas características às próximas gerações, enquanto os menos adaptados tendem a desaparecer. A esse mecanismo, Drawin deu o nome de seleção natural.
Em 1859, um ano após a publicação das conclusões dos dois cientistas, Darwin publicou um livro que abalou o mundo. Em “A origem das espécies”, ele detalha o processo de seleção natural e traz a ideia revolucionária de que o ser humano também é resultado do processo evolutivo por seleção natural.
2. Os hominídeos
A teoria evolucionista proposta por Darwin e Wallace resolveu um grande mistério científico. Desde o século XIX, arqueólogos e outros estudiosos encontravam em suas pesquisas osso muito semelhantes aos de humanos modernos, mas o conhecimento sobre anatomia mostravam que não havia nenhum ser humano conhecido que tivesse ossos como aqueles.
Utilizando a teoria da evolução, os cientistas chegaram à conclusão de que aqueles ossos pertenciam às espécies que antecederam o homem moderno em nosso planeta. Eles ligaram a origem do ser humano a um grupo de mamíferos chamados primatas, que surgiu na África a cerca de 70 milhões de anos atrás. Sua aparência lembrava a dos lêmures atuais.
Uma linhagem dos primatas deve ter originado os primeiros hominídeos, seres que já apresentavam algumas características semelhantes às do homem atual. Os mais antigos hominídeos de que se tem evidência foram os australopitecos ou macacos do sul, que viviam no sul da África o mais antigo, encontrado em escavações na África, era de uma mulher e que foi chamada de Lucy com cerca de 3,6 milhões de anos.
Autralopithecus
Herdaram o carácter bípede de um antepassado primata há cerca de 25 milhões de anos. Suas características são: bípede; pequeno tamanho, em redor de 1/1,5 m; cérebro mais volumoso (400 a 500 cm3); cavidade cerebral pouco elevada, muito estreita na região frontal, com um occipital anguloso; face muito saliente e maciça, proveniente da robustez das mandíbulas, maxilares e arcadas zygomáticas; pré-molares e molares provavelmente muito volumosos, mas de morfologia geral mais próxima do Homem que dos grandes símios; os incisivos e os caninos são de pequena proporção e estes últimos não ultrapassam muito o nível dimensional da restante dentição.
3. O gênero Homo
Desde pelo menos 2,5 milhões de anos, surgiram as espécies do gênero Homo, diferentes fisicamente dos Autralopithecus. Entre elas incluem-se o Homo habilis, o Homo erectus, o Homo sapiens, o Homo neandertbalensis e o Homo sapiens sapiens.
Homo habilis
A designação de "hábil" provém do facto de terem sido encontradas ferramentas primitivas em conjunto com os vestígios fósseis comprovativos da sua existência. O habilis terá vivido entre 2,4 e 1,5 milhões de anos. Assemelha-se em muitos aspetos aos Australopithecus. A face é ainda primitiva, mas é menos projetada que no Australopithecus africanus. Os dentes traseiros são mais pequenos, mas consideravelmente maiores que nos humanos atuais. O tamanho médio do cérebro, 650 cc, é marcadamente maior que nos Australopithecus, mas ainda menor que a média dos erectus. A forma do cérebro é também mais humana. A saliência na área de Broca, essencial à fala, é visível numa das estruturas cerebrais de um habilis, indicando uma provável capacidade de fala rudimentar. A sua altura seria de aproximadamente 127 cm, com um peso de, aproximadamente 45 kg, apesar de as fêmeas poderem ser menores. A sua alimentação incluiria também carne, como parece indicar a presença de ossos de animais com vestígios de corte de utensílios de pedra encontrados juntamente com os seus restos fósseis.
Homo erectus
Existiu entre aproximadamente 1,8 milhões e 300 000 anos. Como no habilis, a face do erectus tinha proeminentes maxilares com grandes molares, sem queixo, com uma zona relativamente demarcada sobre os olhos, e um crânio longo e baixo, com uma dimensão cerebral variando entre 750 e 1225 cc. Os primeiros erectus apresentavam uma média de aproximadamente 900 cc, enquanto nos mais recentes rondaria os 1100 cc. Existem provas que levam a concluir que o erectus terá manipulado o fogo, apresentando de igual modo utensílios de pedra mais sofisticados que os habilis.
Homo sapiens
As formas arcaicas de Homo sapiens apareceram pela primeira vez há cerca de 500 000 anos. O termo "arcaico" cobre um grupo bastante diverso de crânios que apresentam características mistas de Homo erectus e de Homem moderno. A dimensão média do cérebro é maior que a do erectus e menor que a maioria dos humanos atuais, medindo aproximadamente 1200 cc e apresentando um crânio mais redondo que o do erectus.
Homo neandertbalensis
Existiu entre 230 000 e cerca de 30 000 anos. A média do cérebro, 1450 cc, é sensivelmente maior que a do Homem atual. A caixa craniana contudo é mais longa e baixa que nos humanos modernos, com uma marcante saliência na parte traseira do crânio. Recentemente, uma recolha de DNA permitiu concluir que os neanderthais não são particularmente relacionados com nenhum humano moderno, lançando a hipótese de se tratar de uma espécie autónoma.
Homo sapiens sapiens

As formas mais modernas de Homo sapiens apareceram pela primeira vez há cerca de 120 000 anos. Há cerca de 40 000 anos, com o aparecimento do Homem de Cro-Magnon, a utensilagem torna-se marcadamente mais evoluída e sofisticada, com um uso variado de materiais como osso e armações de animais, incluindo novos implementos no fabrico de roupagem, escultura e gravação. Materiais de fino retoque, na forma de utensílios decorados, colares, imagens em marfim de homens e animais, figuras em barro, instrumentos musicais e espetaculares pinturas em gruta e gravuras ao ar livre, aparecem por volta de 20 000 anos.

A Guerra do Fogo
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-Primeiros Passos em História
-Período Neolítico

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