sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Mapas

Os mapas são fontes valiosas de informação, pois ajudam a compreender como é o espaço geográfico. Quando aprendemos a ler e a interpretar mapas, podemos entender o espaço em que vivemos e realizamos nossas atividades.

1. O que são os mapas
Mapas são representações gráficas de toda a superfície da Terra ou de parte dela.
Por meio dos mapas podemos conhecer melhor o mundo em que vivemos, pois eles nos permitem visualizar no papel a representação de fenômenos que não conseguiríamos ver de outra forma. Por exemplo, em uma mapa podemos observar o Brasil inteiro com seus principais rios e estradas. Isso não seria possível observar a olho nu.  
Para transpor a realidade para um mapa, utilizamos uma série de representações gráficas capazes de ser entendidas por um grande número de pessoas, Essas representações gráficas são símbolos que representam objetos geográficos. Nos mapas, cada símbolo tem um significado único.
O mapa é importante para o conhecimento do mundo e é, para muitos profissionais, o instrumento primordial de trabalho. Ele pode nos mostrar como é e onde estão as coisas e as pessoas no mundo e no lugar em que vivemos.

Um mapa, uma escolha
Todo mapa representa apenas alguns aspectos da realidade. Por isso dizemos que fazer um mapa é fazer uma escolha. Cada um faz seu mapa segundo suas próprias convicções e sua visão de mundo. Por exemplo, podemos fazer um mapa que mostre como é a vegetação do Brasil, deixando de mencionar o desmatamento. Podemos também fazer um mapa que mostre as cidades e as atividades econômicas, e deixar de mostrar a pobreza e a desigualdade social.

2. Os primeiros mapas
Os seres humanos sempre tiveram a necessidade e a curiosidade de conhecer e compreender o lugar em que vivem. Acredita-se que a humanidade primeiro conquistou a noção espacial e, a partir dela, conheceu o tempo. Prova disso é que nas histórias antigas, como lendas e mitos, a noção de tempo é descrito com fatos espaciais visíveis na passagem. Por exemplo, “o rei foi coroado na cheia do rio”, ou “o escravo foi vendido quando tinha terminado toda a colheita” são demarcações espaciais que demarcam o tempo vivido.
Muito antes da invenção da escrita, diferentes grupos humanos faziam representações para indicar os lugares onde viviam e os caminhos que percorriam. Esses primeiros mapas possibilitaram que os conhecimentos adquiridos pudessem ser transmitidos a outras pessoas.
Cada povo fez seus mapas de diferentes formas: gravados em argila, em papiro, em pedras e conchas, em papéis e até mesmo em dentes de animais. Hoje em dia, além dos mapas feitos em papel e dos globos terrestres, podemos consultar mapas digitais capazes de mostrar ao mesmo tempo muitas informações diferentes.

3. Convenção cartográfica
Para que os mapas pudessem ser utilizados por qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, foi combinado pelos estudiosos que os símbolos nos mapas deveriam ser sempre os mesmo. Esses símbolos, que são universais, são chamados de convenções cartográficas.

Elementos presentes nos mapas
Os mapas podem retratar diferentes aspectos de qualquer lugar do planeta. No entanto, qualquer que seja o assunto do mapa, algumas informações são indispensáveis:

1. Título: Todo mapa retrata determinado aspecto de um lugar em uma época. Essas informações devem constar no título do mapa. O título deste mapa, por exemplo, informa o lugar e o tema;
2. Legenda: Nos mapas, são utilizados cores e símbolos para representar determinados aspectos. Para que o leitor possas conhecer o significado dessas cores e símbolos, é preciso que o mapa tenha legenda.
3. Orientação:  Quando uma pessoa está perdida, é costume dizer que ela precisa “nortear-se”, ou seja, que precisa saber onde está o norte. Em todos os mapas há uma rosa dos ventos, ou uma indicação de onde é o norte.
4. Escala: É a porção entre a superfície terrestre e a sua representação no mapa.
5. Fonte: Todo mapa apresente informações. Esses dados são organizados por um pesquisados, uma instituição. A fonte indica de onde foram retiradas as informações apresentadas no mapa.

Escala
Imagine que um grupo de alunos tenha resolvido fazer um mapa da rua da escola. Nele forma representados a padaria, a farmácia e o prédio do colégio. Sabemos que na realidade a rua não tem o tamanho do papel. Para fazer um mapa é preciso, obrigatoriamente, reduzir os elementos representados. Em nosso exemplo, a rua da escola tem 500 metros e, no papel ela foi desenhada com apenas 10 centímetros.
Se 10 centímetros no papel equivalem a 500 metros da realidade, 1 centímetro no papel equivale a 50 metros na realidade. Assim, nesse exemplo, a escala numérica é 1:50, indicando que o tamanho real da rua foi reduzido 50 vezes para caber na folha de papel.
Há ainda a escala gráfica. Para representá-la, pode-se desenhar o intervalo de um centímetro. Em uma de suas extremidades, escreve-se o número 0; na outra, anota-se a distância real equivalente a um centímetro no mapa. Em nosso exemplo, a escala gráfica é: 0[_m_]50
Em todos os mapas, existe uma proporção entre a superfície terrestre e a sua representação. A escala representa, portanto, a relação entre mediada real na superfície terrestre e a sua medida representada no papel.
Dependendo do que estamos cartografando, ou seja, do assunto de que estamos tratando, a escala pode variar.

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